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Sindivarejista apresenta Conexão Social em Fórum da FGV

Convidada a falar sobre o Conexão Social dentro do Fórum da FGV

Convidada a falar sobre o Projeto Conexão Social dentro do Fórum de Varejo e Consumo Sustentável, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, a presidente do Sindivarejista de Campinas e Região, Sanae Murayama Saito, apresentou para uma platéia de cerca de 30 profissionais e estudiosos do setor os conceitos e a prática do Conexão Social, nesta quarta-feira, dia 1º de setembro. Ao final da palestra, Sanae recebeu o convite – e desafio – de levar o projeto criado e implantado pelo Sindivarejista para outros sindicatos do varejo no Interior de São Paulo. Os organizadores do Fórum também disponibilizaram o espaço da FGV para a realização de um encontro entre as entidades de classe reunidas para este propósito.
 
Esta foi a 13ª reunião do Fórum de Varejo e Consumo Sustentável da FGV, que tem o objetivo de estimular o setor varejista a debater, implementar e disseminar práticas sustentáveis. O tema proposto para este encontro era Relacionamento do Varejo com a Comunidade. “A prática do Sindivarejista com o Conexão Social faz com que todo o nosso projeto (no Fórum) faça mais sentido. O desafio agora é replicar esta experiência para outras entidades de classe”, disse o professor Jacques Gelman, responsável pelo Fórum. Segundo ele, na maioria das vezes as pessoas “escutam, mas não sabem fazer”, mas o Conexão Social para ele é um exemplo de implementação da idéia do consumo sustentável.
 O sucesso do projeto 
Durante a palestra, Sanae falou sobre a atuação do sindicato e mostrou em seguida como surgiu e como foi implantado o projeto Conexão Social, que teve início em outubro de 2009 na região do Ouro Verde, em Campinas. As atividades desenvolvidas trabalharam com o eixo da memória do varejo e o eixo da educação para a sustentabilidade. O primeiro procurou valorizar o comércio local e o próprio varejista a partir do registro de sua história, fazendo uma Linha do Tempo em rodas de discussão e através da gravação dos relatos, onde o objetivo era de identificar o quanto o varejo contribui para o desenvolvimento da comunidade. No segundo eixo, o projeto trabalhou com a educação para a sustentabilidade dentro da escola, onde foram desenvolvidas oficinas de orçamento familiar e de fotografia com crianças de 5º e 6º anos, além de “aulas” com as personagens do projeto – professora Poupança e o professor Gastão. Os professores da escola também participaram de oficinas específicas sobre o conteúdo.
 
Todo o projeto é realizado com a distribuição de material didático impresso, que consiste na Revista Conexão Social, no Jogo do Consumo Sustentável e na Caderneta do Orçamento Familiar. A fictícia família Oliveira que faz parte do material distribuído ajuda a passar a mensagem e contribui para estimular a participação das crianças, o que resultou na criação do Blog do Júlio, hoje responsável por manter vivo o assunto, na linguagem do público para o qual ele é dirigido. As fotos realizadas pelas crianças também resultou na exposição que está instalada no Terminal Ouro Verde, que tem circulação de cerca de 60 mil pessoas por dia. Até o dia 12 de outubro a exposição continua no local, onde a comunidade pode ver a Linha do Tempo com a história do varejo local e fotos dos personagens que fazem parte dela, além das fotos tiradas pelas crianças no próprio bairro.
 Palestra na Unicamp 
O projeto Conexão Social de educação para a sustentabilidade e de resgate da memória do varejo continua no Ouro Verde e agora chega a outra escola da região, onde já começaram as primeiras atividades com os professores. Para falar do mesmo trabalho realizado pelo Sindivarejista, Sanae foi convidada pelo curso de pós-graduação em Educação Ambiental da Unicamp, no dia 17 de setembro.
 
No encontro do FGV, em São Paulo, também foi apresentada a palestra do diretor de Relações Institucionais do Walmart Brasil, Carlos Ely, que falou sobre o projeto da Loja da Comunidade, implantada em Salvador, no bairro Pernambués. Através de parcerias com o poder público, a loja disponibilizou 400m2 de sua área para a instalação de um posto de saúde, uma agência do Banco do Brasil e um serviço de atendimento (no estilo do Poupa-Tempo), além de um espaço para um empreendedor local, que neste caso foi uma Lan House popular. O cliente ficou mais fidelizado e teve acesso a serviços que ele não tinha.