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Produtos mais baratos deverão ser opção no Dia dos Namorados

Os itens mais atrativos são vestuário, calçados e acessórios, pois apresentaram queda de preço ou alta inferior à inflação do período.

Assim como ocorreu no Dia das Mães, os produtos mais baratos devem ganhar a preferência dos namorados, enquanto os mais caros tendem a perder espaço. Os itens mais atrativos estão no grupo de vestuário, calçados e acessórios, pois apresentaram queda de preço ou alta inferior à inflação do período. A pesquisa é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), parceiro do SindiVarejista.

Por conta da alta da cotação do ouro, as joias estão muito mais caras do que no ano passado (+27,72%) e, com isso tendem a perder espaço nas listas de presente para as bijuterias, que caíram 5,88% no período. Os outros produtos cujos preços caíram ou subiram pouco são agasalho masculino (-2,96%), sapato feminino (+0,76%) e tênis (+2,77%). Os preços atrativos devem motivar ainda mais a procura por estes produtos neste ano, que já são desejados como presente por mais de 30% dos entrevistados.

Os casais mais românticos que gostam de comemorar a data com jantar, cinema e outras atrações terão que desembolsar mais dinheiro neste ano. Segundo dados do Índice de Preços de Serviços (IPS) da FecomercioSP, comer fora de casa em São Paulo está, em média, 10,17% mais caro do que no ano passado (comparação entre abril/15 e abril/14). Mesmo o cinema, um programa mais em conta para quem está com o orçamento apertado, apresentou alta acima da inflação no período (+11,25%).

 Previsão de queda nas vendas

O pessimismo com o atual momento econômico deve enfraquecer as vendas do varejo paulista no Dia dos Namorados. É o que sugere um estudo realizado pela FecomercioSP com base em sondagens anteriores e indicadores antecedentes divulgados até o momento, os quais apontam para uma queda de 5% do faturamento do comércio varejista no Estado em junho, reflexo de vendas mais fracas para a data especial, além de inflação elevada, desemprego, juros altos e pouca disposição para o endividamento.

A Intenção de Consumo das Famílias paulistanas (ICF) nunca esteve tão baixa e, segundo a FecomercioSP, atingiu 63,5 pontos em maio, o menor valor desde o início da pesquisa, em 2010. Também está baixa a intenção de contrair empréstimos, sendo que, em maio, menos de 7% dos consumidores paulistanos pretendiam obter financiamentos nos três meses seguintes.

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