Campinas tem aumento nas vendas pelo comércio eletrônico em 2015

by Luciana Felix | 21/03/2016 18:50

A região de Campinas ocupou o segundo lugar nas vendas no comércio eletrônico no Estado de São Paulo e apresentou crescimento de 7,3% em 2015 em comparação com 2014. Os dados são da FecomercioSP e apontam também que as regiões do interior do Estado apresentaram crescimento no faturamento das vendas online enquanto que na Capital houve queda.

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/E-bit traça as comparações entre o faturamento mensal do e-commerce e das lojas físicas no Estado, segmentadas em 16 regiões.

Para a presidente do SindiVarejista, Sanae Murayama Saito, os dados são reflexo da expansão e consolidação da banda larga em cidades menores e mais afastadas dos grandes centros. Nesta pesquisa, a região de Campinas, por exemplo, abrange 30 municípios.

“As pessoas estão evitando se descolar para os grandes centros para procurar itens de grandes marcas ou produtos específicos. Fazem isso pela internet, o que facilita em muito para o consumidor”, disse.

Sanae também ressalta que o aumento registrado em 2015 foi puxado pelo Black Friday, um evento que estimula as pessoas a comprarem pela internet. Na região de Campinas, por exemplo, no mês em que o Black Friday foi realizado, as pela internet representaram 5,5% do total do varejo. No ano inteiro foi de 3,8%. Confira a entrevista completa à Rádio CBN:

 

tabela

 

 

Desempenho estadual

O comércio eletrônico paulista registrou faturamento real (já descontada a inflação) de R$ 15,1 bilhões em 2015, queda de 0,6% na comparação com 2014, quando alcançou R$ 15,2 bilhões. Em termos nominais, o setor apresentou alta de 8,4% na comparação com 2014, uma significativa desaceleração em relação aos 26,4% de crescimento registrado entre 2013 e 2014.

O varejo online paulista fechou o ano de 2015 com aproximadamente 41 milhões de pedidos, com tíquete médio de R$ 368. Apesar da leve retração em termos reais, o comércio eletrônico apresentou um desempenho superior ao do varejo restrito (que não considera o faturamento dos setores de material de construção, autopeças e acessórios e concessionárias de veículos) e respondeu por 3,5% do total do faturamento do varejo, que atingiu aproximadamente R$ 436,1 bilhões no ano. Em 2014, a participação do e-commerce no faturamento total do varejo restrito estava em 3,3%.

Segundo a Federação, o comércio eletrônico ainda ganha espaço por causa da mudança de comportamento do consumidor e da diversidade de produtos disponíveis, mas também sente os efeitos da inflação elevada, dos juros altos, da escassez de crédito e do aumento do desemprego. Além disso, a disseminação das compras pela internet, mais frequentes entre os consumidores mais escolarizados e de maior renda, perdeu força nas camadas mais pobres, as mais afetadas pela crise.

 

 

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