8 tendências de 2017 para gestão de pessoas

by Luciana Felix | 19/06/2017 12:41

Gestão de pessoas é um tema que desperta muito o interesse das organizações. O assunto é importante porque impacta diretamente o desempenho e o resultado das empresas. A excelência neste processo é fator determinante na oferta de produtos e serviços competitivos e atrativos para o mercado.

Diante da relevância do assunto, o Sebrae foi a campo e pesquisou quais são as tendências de gestão de pessoas que se deve ficar atento em 2017. Foram consultados os estudos Future of Work[1] (Futuro do Trabalho), realizado pela ADP (Automatic Data Processing) e o site Glassdoor[2], um dos maiores portais de carreira do mundo.

Confira a lista abaixo.

1.    Mobilidade no trabalho

O home-office, prática que permite que os colaboradores trabalhem de casa, não é algo novo, porém, tem se tornado comum dentro das empresas. Assim como a contratação de freelancers – ou profissionais autônomos – que não têm vínculos empregatícios institucionais (carteira assinada, entre outros benefícios). Geralmente, seus contratos são específicos para sua uma demanda ou job.

2. Autogestão

O colaborador não terá mais alguém que supervisione seu trabalho. Ganha força a autogestão como forma de sustentar o protagonismo do profissional. As estruturas cada vez mais enxutas e menos hierarquizadas exigirão colaboradores mais qualificados e generalistas trabalhando em função de projetos e entregas e não apenas sobre tarefas.

3. Trabalho pelo propósito

Relacionado à tendência anterior, cresce no mercado o número de colaboradores que aceitam oportunidades com base no propósito, seja da ação ou da empresa, e não mais prioritariamente pelo cargo a ser ocupado, pelos benefícios da vaga ou pela forma de contratação. De qualquer maneira, aqui está mais um grande impacto na gestão de pessoas. A sugestão é que os profissionais de RH reflitam sobre estratégias de engajamento e sobre cultura corporativa.

4. Employer Branding

Você já deve ter ouvido falar nisso. Não é uma novidade, mas ganha cada vez mais adeptos. O termo obviamente tem origem no marketing. A expressão branding, significa o esforço contínuo de gerar valor para a marca. No caso do employer branding a ideia é a mesma, porém, o alvo é diferente. Enquanto as ações de branding miram os consumidores, o employer branding tem como alvo os colaboradores da organização. Despertar o desejo de fazer parte de uma organização é o objetivo central do employer branding, que busca o engajamento dos atuais e potenciais colaboradores.

5. Planejamento de carreira em “W”

Há pouco tempo, a única forma de crescer em uma empresa era no sentido vertical, ou “Y”, na qual o profissional, assim que atinge um determinado nível de conhecimento e experiência, precisa escolher entre dois caminhos: a carreira gerencial ou a técnica. Hoje, devido à complexidade de várias organizações e à multidisciplinaridade dos colaboradores, surgiu um novo modelo, a carreira em “W”, que consiste em adicionar mais uma opção de carreira para o profissional: a carreira de gestor de projetos.

6. Job Rotation

Essa tendência tem tudo a ver com a geração de profissionais do futuro. Essa prática permite que o colaborador se movimente mais dentro da empresa e consiga aprender sobre determinado negócio com profundidade. Vivenciando diferentes rotinas, atividades e funções, o profissional é capaz de entender os processos e ampliar o seu ponto de vista sobre as diferentes áreas de atuação de sua carreira.

7. Remuneração variável X remuneração fixa

Uma das mais fortes tendências na gestão de pessoas no futuro é que a remuneração fixa, aquela baseada nas competências (capacidade para resolver problemas) exigidas para o cargo seja cada vez menor, se comparada à remuneração variável, cuja base é o desempenho individual de cada colaborador e, em alguns casos, da equipe como um todo. A forma como essa remuneração é paga varia de cultura para cultura: da tradicional PLR paga no Brasil à opção de compra de ações da companhia oferecida aos executivos norte-americanos. Aliás, a possibilidade de se tornar sócio da empresa em que trabalha aparece, por si só, como uma forte tendência na gestão de pessoas para os próximos anos.

8. Treinamento corporativo virtual

A maneira como as áreas de treinamento levam o conhecimento às equipes tem sofrido cada vez mais impacto. Trazer as pessoas ao conhecimento já não é mais uma ação efetiva. O atual cenário indica que o mais eficaz é disponibilizar o material para que o aluno tenha a opção de acessá-lo a qualquer momento e de onde desejar. Nesse sentido, as ferramentas de EAD têm se sofisticado, contribuindo para a superação da resistência das pessoas quanto ao ensino a distância.

Fonte: Sebrae[3]

Endnotes:
  1. Future of Work: http://www.adp.com.br/landing-page/Landing-Future-of-Work
  2. Glassdoor: https://www.glassdoor.com/index.htm
  3. Fonte: Sebrae: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/8-tendencias-de-gestao-de-pessoas-para-2017,b50396aa74e7c510VgnVCM1000004c00210aRCRD

Source URL: https://sindivarejistacampinas.org.br/sindivarejista/8-tendencias-de-2017-para-gestao-de-pessoas/