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Após reforma, nova Avenida Franscico Glicério anima comerciantes

Apesar de as obras ainda não serem finalizadas, a expectativa é positiva tanto para os comerciantes quanto para os campineiros.

Mesmo com a entrega da primeira fase de obras na Avenida Francisco Glicério, realizada na última segunda-feira (30), em Campinas, ainda há trabalho sendo feito em calçadas da via e a população enfrenta algumas dificuldades para transitar no trecho entre a Catedral e o cruzamento
da Avenida Moraes Salles.

A expectativa, porém, é positiva tanto para os comerciantes quanto para os campineiros, que enxergam as mudanças com bons olhos.

Marta Lucia, de 52 anos, que trabalha como caixa de uma loja de utilidades há 20 anos, acredita que após o tumulto da reforma, as vendas vão voltar a crescer. “Com o fim dos reparos, vamos recuperar nossas vendas,
que caíram nesse período de tumulto. As pessoas querem ver o resultado e o movimento vai aumentar”, afirma. A obra em frente ao comércio ainda não está finalizada e muitos consumidores desviam do local.

O comerciante Augusto Kim, de 56 anos, investiu R$ 4 mil com a adaptação de sua loja para a revitalização da via e espera recuperar esse valor em 1 ano. “Estamos otimistas, pois as mudanças valorizaram a região,
deixando a via mais bonita e segura, o que chama a atenção do público”, relata.

Há, também, quem prefere esperar para opinar se as mudanças farão alguma diferença no faturamento. Luiz Barbosa Pereira, de 65 anos, precisou mudar sua banca de jornais e revistas de local, pois ela estava fixada do lado direito (sentido do fluxo) da rua, em que não será mais permitido nenhum tipo de atividade desse segmento. “O investimento foi pouco, porém, ainda é cedo para sentir alguma mudança. Espero que as vendas melhorem”, relata.

Questionado sobre a obra não estar 100% concluida, momentos antes do discurso oficial, realizado anteontem, o prefeito Jonas Donizette (PSB) fez uma analogia com a construção de uma casa, que só percebe-se os ajustes quando se entra no imóvel. “O trecho está pronto, os detalhes e ajustes nós vamos fazer no decorrer do tempo. Mas a obra está concluída.”

Por conta dessas finalizações, o trânsito na Glicério fica intenso durante o dia todo. O transporte público ainda não está funcionando na via.

Locomoção

As mudanças estão agradando, principalmente, às pessoas que têm alguma dificuldade de locomoção. No lado direito da via, a calçada foi alargada em quase dois metros e recebeu piso antiderrapante. Para Rosalma da Cunha, de 54 anos, esse aumento do espaço e a uniformização do revestimento permite uma caminhada mais tranquila pela via. A ajudante geral tem artrose nos joelhos e qualquer passo em falso pode agravar seu quadro.

Para Gilberto de Almeida, de 57 anos, a sinalização para deficientes visuais é muito importante. “Ainda não consegui andar por toda via para perceber as modificações, porém, esta faixa é muito importante para nós que não enxergamos, pois facilita nossa locomoção e ficamos mais independentes”, opina. Márcia Aparecida Sebastião está animada com as mudanças e ansiosa para ver o projeto finalizado. Mesmo assim, faz um
alerta para a segurança dos pedestres. “Ainda percebo que falta uma sinalização mais cuidadosa para os pedestres. O cruzamento com a Rua Benjamin Constant, por exemplo, fica um pouco tumultuado. Quando um
semáforo abre, o outro, ao lado, fecha e as pessoas ficam com pouco tempo para atravessar”, ressalta a técnica de enfermagem.

Segunda fase começa em 11 de janeiro

A segunda fase das obras na Glicério começará em 11 de janeiro, entre a Moraes Salles e a Aquidabã, e a previsão é que esteja concluída em 30 de abril. “Dependendo da logística e das intempéries, esse início pode ser adiado para fevereiro. Mas, a determinação do prefeito é concluir esse trecho no primeiro semestre”, destaca o secretário de Serviços Públicos, Ernesto Dimas Paulella. A nova Glicério teve investimento de cerca de R$ 35 milhões e é resultado de uma parceria entre a Prefeitura, a Sanasa, a CPFL e empresas de telefonia.

Fonte: Correio Popular