Comércio na cidade foi se desenvolvendo aos poucos e muito timidamente por meio do trabalho dos imigrantes italianos, alemães, portugueses e espanhóis até conquistar sua independência
A cidade de Artur Nogueira completa 66 anos nesta sexta-feira (10), consolidando-se como uma cidade acolhedora, principalmente pela simpatia de seus moradores e comerciantes que ocupam o centro do município.
Com 45,8 mil habitantes, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileira de Geografia e Estatísticas), Artur Nogueira tem o apelido de “berço da amizade” justamente por essas características de sua população.
Por causa disso, o comércio hoje está em frequente expansão conseguindo atender as necessidades da cidade, mas sem perder sua identidade típica de uma cidade interiorana.
Emancipada em 1948 – até então pertencia ao município de Mogi Mirim – o comércio varejista foi se desenvolvendo aos poucos e muito timidamente por meio do trabalho dos imigrantes italianos, alemães, portugueses e espanhóis até conquistar sua independência. Até então, os produtos consumidos pelas famílias eram encontrados somente em pequenos empórios que não conseguiam ofertar os produtos que a população demandava.
O tempo passou e hoje, embora seja uma cidade com características de interior e de hábitos simples, o setor do varejo atende a todas as demandas da população.
O comerciante Ademir Guidolim que deu sequência ao comércio da família – um pequeno mercadinho que hoje se transformou em dois grandes supermercados com 210 funcionários – diz que mesmo com a expansão de seu varejo ainda preza pelo “atendimento familiar e acolhedor aos clientes”. Uma postura mantida pelos varejistas da cidade e que preserva Artur Nogueira em sua verdadeira essência.
“Artur Nogueira é uma cidade que está em crescimento e estamos juntos no mesmo compasso”, afirma o comerciante que cresceu vendo o pai e tio trabalhando no comércio.
História
O território do município de Artur Nogueira pertenceu as tradicionais famílias paulistas. O local se constituiu como um território público em 1904, com a doação de terras de Artur Nogueira & Cia ao Governo do Estado. Transformando-se em uma área de bem comum, passou a ser ocupada, principalmente por imigrantes europeus que trouxeram desenvolvimento ao local com a força de trabalho.
Diante disso, em 1948, teve início o movimento para a emancipação do então distrito, com assinaturas de todos os habitantes da vila e povoados, que desejassem a emancipação. Pela quantidade de pessoas, foi realizado o plebiscito dando vitória à emancipação e independência a Artur Nogueira.
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