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Avaliação NRF 2015: Cenário positivo para o varejo de lojas físicas

O assunto dominante da NRF Big Show 2015, principal evento de varejo do mundo, em Nova York, foi a desmistificação da ideia de que as lojas físicas tendem a acabar, em consequência do crescimento do varejo eletrônico

O assunto dominante no primeiro dia da NRF Big Show 2015, principal evento de varejo do mundo, que começou domingo (11) e encerra nesta quarta-feira (14) em Nova York, foi a desmistificação da ideia de que as lojas físicas tendem a acabar, em consequência do crescimento do varejo eletrônico.

Ao fazer essa avaliação do evento, Carlos Eduardo Santos, diretor da Plastrom Sensormatic e que participa da comitiva brasileira organizada pela Gouvêa de Souza, acrescentou que a tendência observada no evento é que o Varejo do Futuro vai integrar o estoque das lojas físicas e virtuais em uma única operação. Ou seja, o consumidor terá a opção de fazer compras nas lojas físicas ou consultar um site de busca e localizar a loja que possui o produto desejado, consultar as disponibilidades de estoque dos produtos, comprar no ambiente virtual e, eventualmente, buscar o produto na loja mais perto da sua casa.

Esse cenário é reforçado por alguns dados apresentados por Baljit S. Dail, CEO da JDA Software. Ele informou que 78% dos clientes norte-americanos querem comprar nas lojas, e que nas lojas físicas, o impulso leva os clientes a gastarem seis vezes mais do que na loja virtual.

Na mesma linha de raciocínio, o ex-presidente do Walmart, Bill S. Simon, falou sobre a customização dos produtos nas lojas para atender à necessidade de cada tipo de cliente. Um comportamento do varejo que nos Estados Unidos vem sendo chamado de “personalização”.

O diretor da Plastrom Sensormatic também lembrou que na abertura do evento foi apresentado o ranking das 250 maiores empresas de varejo do mundo, realizado pela Deloitte, e as perspectivas dos principais mercados mundiais para 2015. O destaque positivo da análise foi o desempenho da economia americana, enquanto o cenário recessivo do Brasil e uma certa desconfiança na continuidade do crescimento da China foram os destaques opostos.

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