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Comércio de Campinas volta a registrar demissões em maio

Foram 2.061 desligamentos com carteira assinada

O comércio de Campinas voltou a registrar saldo negativo de emprego no mês de maio, segundo mês em que o comércio da cidade ficou com as portas fechadas por causa da pandemia do coronavírus. Foram 2.061 desligamentos com carteira assinada contra 1.002 admissões. O saldo ficou negativo em 1.059 vagas.

O levantamento foi feito pelo SindiVarejista em parceria com a FecomercioSP e usou como base de dados o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

No total de demissões de todos os setores em maio, o comércio ficou na segunda posição dos cortes. Em primeiro aparece o setor de serviços com 5.510 desligamentos.

“O comércio foi responsável por 23% do total das demissões em Campinas e o 2° colocado dos setores em geral”, afirmou a presidente do SindiVarejista Sanae Murayama Saito.

No acumulado do ano, de janeiro a maio, o setor do comércio em Campinas desligou 17.595 funcionários e admitiu 11.621. O saldo negativo é de 5.974 vagas. Em todos os setores a cidade já acumula mais de 67 mil demissões.

“Apesar da continuidade das demissões, em maio houve um recuo significante. Em abril, foram 3.823 demissões comparado com as demissões de maio houve um recuo de 1.762 Muitos comerciantes aderiram a Medida Provisória de Redução de jornada e salário e Suspensão temporária de trabalho o que ajudou a segurar essas vagas. Em um trabalho conjunto entre o SindiVarejista e Seccamp (sindicato dos profissionais) foram assinados Aditamentos às Convenções Coletivas de acordo com a medidas provisórias e conseguimos com isso conseguimos manter mais de 10 mil empregos”, afirmou a presidente.

Com o novo fechamento do comércio em Campinas, a presidente do SindiVarejista vê com preocupação o que isso pode acarretar. “Nossa preocupação é grande porque as empresas não estão mais conseguindo se manter. E elas fechando, só aumentará o desemprego. A insegurança é muito grande. Mesmo com as opções de trabalho por meio on-line e entrega por delivrey ou drive-thru não tem comparação com o atendimento presencial”, afirmou.