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Chocolates sobem 12,61% em um ano e devem encarecer ovos de Páscoa

Mesmo com inflação menor do que em 2016, data deve ser mais cara para o consumido, motivada pelas altas dos chocolates e dos pescados.

De acordo com levantamento nacional realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a Páscoa será mais custosa para o consumidor brasileiro, do que foi no ano passado. Mesmo que a inflação esteja em patamares mais amenos (4,57% no acumulado dos últimos 12 meses), os preços dos itens mais utilizados na data, como chocolates e pescados, estão mais caros. Os chocolates em barra e bombons acumulam alta de 12,61% em um ano, o que não deve impulsionar de forma significativa a venda dos ovos de Páscoa, especialmente porque seus preços em quilo costumam superar muito o preço de uma mesma quantidade de chocolate em barra. Já os pescados se encontram 9,28% mais caros, em média, do que estavam na data do ano passado. A pesquisa foi realizada com base nos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Mesmo com a alta nos preços neste ano, a FecomercioSP ressalta que alguns itens, que foram vilões da ceia de Páscoa no passado, se recuperaram e praticam preços bem mais em conta, como a cebola, que acumulou elevações de 60,59% em 2015 e a batata inglesa, que chegou a acumular alta de 34,15% no mesmo período. Estes dois itens acumulam quedas de 51,15% e 42,14%, respectivamente, nos últimos 12 meses. Outros quatro produtos também apresentaram preços mais em conta do que o mesmo período do ano passado: pimentão (-27,3%), tomate (-26,92%), brócolis (-8,65%) e alho (-9,46%). Em contrapartida, além dos chocolates e pescados, os itens de outras bebidas alcoólicas, com exceção das cervejas (11,16%) e os ovos de galinha (6,27%) também contribuíram para o aumento dos preços dos produtos consumidos na Páscoa.

 Sobre a FecomercioSP

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 156 sindicatos patronais – entre eles o SindiVarejista de Campinas e Região – e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista – e quase 10% do PIB brasileiro – gerando em torno de 10 milhões de empregos.

 

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