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Comércio deve ter prejuízo de 33% nas vendas no Dia das Mães

Na comparação com o mesmo período de 2019, o mês de maio deve fechar com recuo de 33%, e as perdas podem chegar a R$ 1,8 bilhão


O Dia das Mães vai acontecer, neste ano, em meio à quarentena decorrente da pandemia de covid-19, com grande parte dos estabelecimentos comerciais de portas fechadas. A segunda melhor data para o comércio, atrás apenas do Natal, costumava promover aumento das vendas no mês de maio – o que não vai acontecer.

Levantamento feito pelo SindiVarejista de Campinas e Região em parceria com a FecomercioSP prevê queda de 33% nas vendas da temporada na região de Campinas em relação a 2019. Só na semana do Dia das Mães, deve haver um prejuízo de cerca de R$ 317 milhões. Para o mês, a baixa tende a atingir quase R$ 1,8 bilhão.

A presidente do SindiVarejista deu uma série de entrevistas sobre o levantamento para a EPTV, Correio Popular e G1 Campinas. Confira aqui!

Empresário, veja aqui como vender para a data mesmo com a pandemia do coronavírus

Para calcular o recuo de vendas na data comemorativa, a entidade contabilizou o desempenho dos cinco principais segmentos que, habitualmente, registram altas nesse período: lojas de móveis e decoração (queda de 92%) uma perda de R$ 42,9 milhões; eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento (queda de 85%) uma perda de R$ 107,2 milhões; lojas de vestuário e calçados (queda de 73%) uma perda de R$ 95,7 milhões; supermercados (queda de 13%) uma perda de R$ 71,4 milhões. O setor de farmácias e perfumarias é o que terá a menor perda, já que as farmácias continuam abertas, a perda será de R$ 443 mil.

A estimativa considera também as vendas que serão realizadas por delivery, internet e outros meios alternativos, mas ainda assim, todos os setores sofrerão baixa em maio.

“O período de crise terá reflexos econômicos profundos, que vão dificultar a retomada das atividades em padrões adequados no médio prazo. Quando o comércio voltar a abrir as portas, não vai ter uma enxurrada de consumidores, todos virão paulatinamente, pouco a pouco. Muitos vão colocar a prioridade de cada um e muitos segmentos vão sofrer muito para conseguir de volta o consumidor. Não será nem um pouco fácil”, afirmou a presidente do SindiVarejista, Sanae Murayama Saito.

No Estado a perda esperada é de 31% nas vendas no mês de maio. Na semana do Dia das Mães o prejuízo será de R$ 3,7 bilhões e, no mês, vai atingir R$ 19,3 bilhões, menor patamar já observado.

“Agora é o momento do empresário busquem alternativas para a manter a liquidez e o fluxo de caixa. Para isso, pode fazer um levantamento de estoque, diminuir a margem de lucro e realizar promoções. Buscar canais de vendas alternativas é fundamental, grandes marketplaces têm aberto espaço para pequenas empresas. Pequenos comerciantes também podem se juntar para compartilhar mailings e mercadorias por consignação. Outra opção viável é que os vendedores atuem remotamente por meio de chats online, WhatsApp. Por fim, ainda é possível disponibilizar vouchers com descontos atrativos para consumo posterior. Agora é hora da inovação”, analisou a presidente.


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