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Comércio: roupas e eletro são os setores que mais empregam

Com 17 mil trabalhadores, atividades também lideram o ranking do faturamento no varejo, movimentando mais de R$ 4 bilhões

As lojas de roupas, calçados e eletroeletrônicos são os setores do comércio de Campinas que mais empregam mão de obra, de acordo com levantamento da Acic (Associação Comercial e Empresarial de Campinas). Os estabelecimentos que vendem eletroeletrônicos ocupam o primeiro lugar no ranking, com 11 mil funcionários. Logo em seguida estão as áreas de vestuário e calçados, com 6 mil trabalhadores. Aliadas aos setores de móveis, beleza e farmácia, as lojas de roupas e eletroeletrônicos são responsáveis por 30% da mão de obra empregada no comércio de Campinas – 28,1 mil dos 92,2 mil profissionais que atuam no varejo. Os demais 70% dos funcionários estão distribuídos em outras áreas como, por exemplo, a de alimentação, mas que, segundo a Acic, em números absolutos não absorvem mais trabalhadores do que os outros cinco setores.

Proprietária da WoolLine, loja de roupas femininas com unidade no Cambuí, a empresária Cristiane Furrier Galias decidiu expandir a rede no interior do Estado de São Paulo e criou uma loja em Campinas. “Antes tínhamos lojas apenas no atacado. Quando efetivamos o plano de investir no varejo, pensamos em Campinas porque é uma cidade grande. Tínhamos poucos clientes aqui e notamos que a cidade tem potencial”, explica a empresária que contratou duas profissionais para o atendimento da nova loja.

Força financeira

De acordo com o economista da Acic, Laerte Martins, os segmentos de vestuário e eletroeletrônicos alavancam o faturamento do comércio de Campinas, fortalecendo a economia local. Em termos de movimentação financeira, por terem os produtos mais caros, os lojistas de eletroeletrônicos estão no topo, com R$ 2,5 bilhões de faturamento por ano. Já os cofres dos comércios de roupas e calçados recebem anualmente cerca de R$ 1,9 bilhão. Lojas de móveis faturam R$ 1,2 bilhão, as de beleza movimentam R$ 1,1 bilhão e as farmácias giram em torno de R$ 1,4 bilhão, segundo estimativas da Acic.

Fonte: Metro