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Conheça as marcas mais valiosas do varejo brasileiro em 2013

A Natura é a marca mais valiosa do varejo no país, com valor de quase 4 bilhões de dólares, segundo o relatório anual Best Retail Brands 2013

A Natura é a marca mais valiosa do varejo no país, com valor de quase 4 bilhões de dólares, segundo o relatório anual Best Retail Brands 2013 (melhores marcas de varejo), da consultoria internacional de branding Interbrand.

O estudo traz pela primeira vez marcas brasileiras. O ranking prossegue com a Renner, quase oito vezes menor que o primeiro lugar, e avaliada em 500 milhões de dólares. O primeiro lugar mundial é do Walmart, com valor de marca de 141 bilhões de dólares.

Entre os critérios de avaliação, a consultoria observa o monitoramento das necessidades dos consumidores, cultura de resposta eficiente e experiência de marca, entre outros. 

1º. Natura – 3,9 bilhões de dólares
Com uma assinatura simples para sua marca (“bem estar bem”), a Natura consolidou-se como referência no setor de cosméticos, apoiada em produtos ligados à sustentabilidade e em sua constante renovação de portfólio. Segundo o relatório, 67% da oferta da empresa foi renovada em 2012.

2º. Renner – 512 milhões de dólares
Com suas 11 marcas privadas de lyfestyle e duas de acessórios e cosméticos, a varejista de moda apurou satisfação com experiência de compra em 96% dos seus 22 milhões de consumidores, segundo o relatório. Para acompanhar a demanda, a companhia expandiu-se para 176 lojas ano passado.

3º. Casas Bahia – 382 milhões de dólares
Top of mind na categoria desde 2006, a varejista de móveis e eletrodoméstico colhe os frutos do crescimento do consumo. A marca permanece a maior anunciante publicitária do país, com investimento de 3,5 bilhões de reais em 2012.

4º. Lojas Americanas – 361 milhões de dólares
A imagem da companhia protagoniza grandes desafios recentes, como os problemas relatados na entrega dos produtos via e-commerce. A experiência física das lojas também não se destaca da concorrência, destaca o relatório. A marca tem o desafio de reconquistar a confiança do consumidor e deve apostar num reposicionamento.

5º. Extra – 319 milhões de dólares
A cadeia de supermercados escolheu a estratégia de expandir sua presença através de diferentes formatos e tamanhos de lojas. Muito do seu crescimento recente pode ser conectado ao update em seu posicionamento de imagem, que tem procurado sair do apelo promocional para um território mais emocional – sinal de maturidade, afirma a consultoria.

6º.Hering – 212 milhões de dólares
Uma das marcas mais genuinamente nacionais, a empresa teve o crescimento mais expressivo do ranking. Com um aumento de valor de marca de 86% no último ano, a Hering também é uma das poucas grandes varejistas que cria, fabrica e vende exclusivamente os seus produtos, destaca a Interbrand.

7º. Pão de Açúcar – 187 milhões de dólares
2012 foi um ano turbulento para o Grupo Pão de Açúcar, e a rede de supermercados homônima recebeu boa dose do impacto. Ainda assim, no que diz respeito à relação com o publico, houve dados marcantes de crescimento – Taeq e Qualitá, marcas próprias, aumentaram vendas em 14% ano passado, afirma o relatório.

8º. Havaianas – 167 milhões de dólares
A marca, que cresceu exportando brasilidade e apostando em variedade de produtos, redefiniu uma categoria e garantiu presença global (agora vendida em mais de 60 países), destaca a Interbrands. De acessório simples à ícone de moda, a empresa viu as vendas de lojas próprias cresceram 35% ano passado, com 249, ao todo, no território nacional.

9º. Pontofrio – 147 milhões de dólares
Ao longo da sua história, a varejista mudou de posição várias vezes, mas agora tenta estabilizar-se no segmento premium. Deixando de lado o slogan ”Tudo de melhor pelo melhor preço", em 2012 a companhia finalizou sua reformulação de marca adotando o mote “Viva a inovação&rdqrdquo;.

10º. Magazine Luiza – 136 milhões de dólares
Com seu plano de expansão enérgico, 129 novas lojas nos últimos dois anos, a empresa colhe os frutos da expansão do consumo nacional. A iniciativa da criação de lojas virtuais colaborativas, que permite aos consumidores criarem suas próprias lojas do Magazine Luiza nas redes sociais, ajudou a marca a conquistar espaço no terreno digital, diz a pesquisa.

Fonte:
Portal Exame