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Faturamento do varejo na região registra leve alta de 0,9% em junho

Segundo a FecomercioSP, o setor de lojas de vestuário, tecidos e calçados foi o que mais cresceu no período, mostrando leve melhora

ComercioCentro_1469Em junho, o faturamento real do comércio varejista na região de Campinas atingiu R$ 4,1 bilhões, leve alta de 0,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado do primeiro semestre houve recuo de 0,8% e nos últimos doze meses a retração foi de 9,2%.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (SEFAZ-SP).

Das nove atividades analisadas, seis apresentaram crescimento em junho na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os setores de lojas de vestuário, tecidos e calçados (17,2% e impacto de 1,3 ponto porcentual (p.p.) para o resultado geral), farmácias e perfumarias (12,8% e colaboração de 1 p.p.) e outras atividades (4,9% e contribuição de 1 p.p.) apresentaram os melhores desempenhos do mês.

No sentido oposto, as atividades de concessionárias de veículos (-12,7% e impacto de -2,1 p.p.), materiais de construção (-8,3% e contribuição de 0,8 p.p.) e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-15,7% e impacto negativo de 0,7 p.p.) registraram os piores resultados do varejo da região de Campinas em junho.

Desempenho estadual
O faturamento real do comércio varejista paulista voltou a crescer em junho e atingiu R$ 46 bilhões – elevação de 2,2% na comparação com o mesmo mês de 2015. No acumulado do ano, porém, houve retração de 1,8% e em 12 meses, a queda foi de 5,5%.

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Entre as 16 regiões analisadas pela Federação, apenas Osasco (-6,7%), Bauru (-0,7%) e Guarulhos (-0,3%) não apresentaram crescimento no faturamento em relação a junho de 2015. Os melhores desempenhos foram vistos nas regiões do Litoral (8,7%), Araraquara (7,8%) e Marília (7,3%), que ajudaram a elevar o resultado estadual.

Das nove atividades pesquisadas, cinco apresentaram crescimento em junho na comparação com o mesmo mês de 2015. Os destaques positivos ficaram por conta dos setores de farmácias e perfumarias (10,2%), supermercados (6%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (5,7%) e outras atividades (4,3%), que juntos, colaboraram com 4,1 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.

Já os setores de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-11,5%), lojas de móveis e decoração (-9%), concessionárias de veículos (-6,8%) e de materiais de construção (-0,9%) foram os únicos que retraíram em junho e impactaram negativamente em 2 p.p. para o resultado geral do Estado.

Conforme projetado pela assessoria econômica da FecomercioSP, o processo de retração nas vendas varejistas tendia a recuar a partir de junho, para iniciar o registro de taxas de crescimento a partir de julho. Nesse sentido, os dados positivos alcançados em junho consolidam uma avaliação de que uma reversão do ciclo recessivo é real. O processo de recuperação do varejo não está ligado à melhoria de determinantes básicos do consumo, como emprego e renda, o que, segundo a Entidade, limita sua expansão, mas indica que as vendas aumentaram pela retomada de confiança do consumidor, em especial quanto às suas expectativas, uma condição essencial para permitir a saída de um cenário de baixa intenção de consumo.

Expectativa
De acordo com a FecomercioSP, as projeções indicam que a partir de julho o varejo tende a apresentar taxas de crescimento mensais sucessivas ao longo de todo o segundo semestre o que evitará mais um índice de retração de vendas no ano de 2016, que tende a se encerrar com taxa zero de variação de sua receita real.

Embora ainda sem os elementos que permitam assegurar um período consolidado e de longo prazo de recuperação do movimento do comércio paulista em 2017, essa interrupção das quedas nas vendas pode abrir espaços para a necessária retomada no nível de confiança dos agentes econômicos e tornar mais propício o ambiente de investimentos.

Fonte: Fecomercio

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