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ICC de Campinas tem maior alta em cinco meses

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de Campinas teve alta de 3,1 pontos entre fevereiro e março deste ano

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de Campinas teve alta de 3,1 pontos entre fevereiro e março deste ano como mostra o levantamento feito pelo SindiVarejista em parceria com a FecomercioSP. O ICC passou de 106,2 para 109,3 pontos. A variação é considerada positiva e dentro do esperado.

“Esse crescimento é pautado na expectativa do consumidor para os próximos meses. As condições atuais, a percepção do consumidor, ainda continuam ruins. Porém, já vemos que os juros e a inflação estão caindo e isso gera uma expectativa futura positiva”, explicou assessor econômico da FecomercioSP, Fábio Pina.

O indicador utilizado na pesquisa varia entre 0 e 200 pontos, sendo que abaixo de 100 significa pessimismo e, acima, otimismo. O ICC é composto pelo Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA), que revela a disposição em consumir neste momento, e pelo Índice de Expectativas do Consumidor (IEC), que aponta a perspectiva das pessoas em comprar no futuro, sem considerar o cenário atual.

O ICEA ainda é bastante pessimista e aponta 17,6 pontos. Já a perspectiva futura (IEC) está em 170,4 pontos. Ou seja, as projeções para o futuro estão no campo positivo do indicador e permanecem estáveis em relação as duas últimas pesquisas feitas nos meses de janeiro e fevereiro.

Série histórica

O levantamento de março é o quinto de uma série de indicadores iniciada pelo SindiVarejista em novembro do ano passado. Com os dados pesquisados, o empresário varejista da cidade consegue ter uma noção de como anda o “humor” do consumidor para novas compras. “A intenção desses dados é dar informação aos empresários do varejo para que ele saiba o momento exato de tomar determinadas decisões”, explicou a presidente do SindiVarejista Sanae Murayama Saito.

“Desde que começamos a projeção, há cinco meses, estamos dentro da linha positiva, porém pautado na expectativa. O consumidor tem se mostrado paciente e cauteloso. Ou seja, ele não quer comprar algo durável agora. Mas acredito que o cenário econômico irá melhorar e com isso a confiança volta, assim como a estabilidade do trabalho e também a intenção de compra de bens duráveis, por meio de parcelamento. Por enquanto os consumidores entendem que o momento ainda é grave. Houve uma mudança de governo há cerca de nove meses e vários passos foram dados para a estabilidade e retomada da economia. Ainda tem muita gente desempregada à espera de uma oportunidade”, explicou Pina.

Série de Campinas

Novembro de 2016 – 104,2

Dezembro de 2016 – 106

Janeiro de 2017 – 107,3

Fevereiro de 2017 – 106,2