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Jean Khater é exemplo de varejista comprometido com a sua cidade

O varejista construiu sua vida no Mercado Municipal e hoje é exemplo de cidadão envolvido com a preservação da Capela Nossa Senhora da Boa Morte

Em 1947, Jean Khater abriu no Mercado Municipal de Campinas a sua mercearia especializada em produtos para feijoada. “Minha vida foi o Mercado Municipal”, afirma o comerciante que é parte da história deste patrimônio de Campinas. Foram 34 anos dedicados ao comércio varejista.

Orgulhoso dos filhos e do casamento, ele conta que quando jovem estudava em São Paulo, onde pretendia cursar Medicina. Mas precisou voltar para Campinas e logo casou-se com sua esposa Nair Chiminazzo Khater. Desta uni&atatilde;o – que já dura 65 anos – nasceram quatro filhos, oito netos e cinco bisnetos.

Um filho é médico, outro é engenheiro, o terceiro é da área de computação e a filha trabalha como assistente social.

Terceira paixão

Além do amor pela família e pelo Mercado Municipal, Jean Khater tem ainda uma terceira paixão em sua vida. Há 26 anos, tornou-se irmão do Hospital Santa Casa de Campinas, onde está instalada a Capela Nossa Senhora da Boa Morte, outro patrimônio da cidade pelo qual ele também se empenha na preservação. “Uma capela com mais de 140 anos e tanta tradição e importância precisa ser conservada”, defende o comerciante. “Às vezes eu fico olhando para o teto e tenho até dó.” 

Khater ingressou na comissão de preservação da capela, mas diz que o trabalho de Leide Mengatti foi fundamental (vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores). “Ela tem muita dinâmica”, afirma Khater sobre a Leide.

Contribuições

“Dependemos das contribuições, porque a Santa Casa não tem condições. Todo mundo promete, mas ninguém faz nada. Por isso precisamos de gente comprometida como a Leide”, diz o comerciante. 

Em dois anos, entre 2009 e 2011, foram arrecadados R$ 70 mil. Em 2012, já arrecadaram R$ 40 mil. “Para a Saúde, a Santa Casa é o marco zero em Campinas. Este patrimônio pertence à cidade”, diz Leide Mengatti, que começou a trabalhar na Santa Casa em 1980 e quatro anos depois foi eleita vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores. 

Da parceria entre a Santa Casa e o sindicato nasceu o ISI, para qualificaç&atildeatilde;o de mão de obra. A Santa Casa, lembra Leide, foi fundada em 1871. “A capela é a maior do Brasil em interior de hospital e já é tombada desde 2006 pelo Condephaat.” Em 2004, o ISI assumiu o compromisso de restaurar 2,5 mil m2 da ala Norte da Santa Casa sob regime de comodato, até 2028. Já cumpriu seu compromisso, mas agora falta completar a parte interna da capela. “Para os quais dependemos de arrecadação”, explica Leide.

Capela Nossa Senhora da Boa Morte – Santa Casa de Campinas

Rua Barreto Leme, 1552. TEL 37375500. Missas quartas-feiras às 9h, sábados às 15h. Todo último sábado do mês, às 16h, há apresentação de música clássica com programação do Sesc.
A capela também recebe visitas monitoradas gratuitas ao prédio.
De segunda a sexta das 8h às 18h e sábados das 8h às 13h.

Fonte:

Assessoria de Imprensa Sindivarejista (imprensa@sindivarejistacampinas.org.br)
Adriana Menezes e Luciana Félix – (19) 3775-5560
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