Pesquisa mostra que 31,6% estão automatizados no comércio, mas que um grande número de empresas faz planos de investir neste recurso
Uma pesquisa feita em parceria entre a Bematech e a Opinião Consultoria apontou que apenas 31,6% do comércio em todo o país está automatizado. O levantamento, que leva em consideração o uso combinado de hardware e software de gestão, mostrou, no entanto, que a maioria das empresas que ainda não se automatizaram tem a intenção de investir nessa área nos próximos anos.
Entre as empresas que aplicam algum tipo de tecnologia entrevistadas, 42% informaram que têm a impressora fiscal enquanto 47% usam software de gestão. Para 31% das empresas que participaram da entrevista, a agilidade nos processos é o principal impacto gerado pela adoção de ferramentas de automação. A melhoria de controle de gestão foi apontada por 15% dos entrevistados.
Controle do estoque
De acordo com o consultor da TOTVS Interior Paulista, João Antonio Silva, um sistema informatizado que oferece o mínimo de controle confiável ao negócio deve integrar pelo menos a gestão de estoque, do financeiro e de vendas. “Recentemente tive uma conversa com uma empresária que possui uma loja de artigos de cozinha, que destacou a sua dificuldade nas informações antes da informatização. Ela chegou mais de uma vez a comprar mercadorias que já possuía na loja por desconhecer os estoques e necessidades”, cita o consultor.
Depois que a loja foi informatizada, conta João Antonio, por meio do código de barras a empresária consegue gerir seus estoques sabendo o período em que os produtos permaneceram na prateleira, bem como a rentabilidade de cada um.
Há cinco anos o Supermercado Taquaral concluiu a implantação de todo o processo de automação dentro da empresa. Existente há 50 anos em Campinas, a loja hoje conta com uma ferramenta que interliga desde o controle de estoque e folha de pagamento até o faturamento e a contabilidade. “Uma das vantagens é que evita margem de erros. Investir na informatização hoje é obrigatório, caso contrário não se consegue emitir sequer uma nota fiscal. Tudo tem que estar interligado”, considera o sócio do supermercado, Manuel de Matos.
Fonte: Assessoria de Imprensa Sindivarejista (imprensa@sindivarejistacampinas.org.br)
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