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Médico dá palestra sobre Perícia e Atestado no Varejo

Cerca de 30 pessoas conferiram a palestra de medicina ocupacional no Espaço Conexão Empresarial Sindivarejista. O médico José Roberto Ribeiro também tirou dúvidas

Cerca de 30 pessoas participaram na manhã desta terça-feira, 06, da palestra de medicina ocupacional sobre Perícia e Atestado Médico no Varejo. O encontro aconteceu no auditório do Conexão Empresarial Sindivarejista. O médico José Roberto Ribeiro fez uma apresentação didática e aproveitou para tirar dúvidas dos presentes. 

O primeiro tema abordado pelo médico foi Perícia Médica que, segundo ele, sempre é motivo de desconforto para os dois lados (empregadores e empregados). “As empresas precisam entender que não existe funcionário bonzinho. O que se deve fazer é cumprir todas as normas e se resguardar de tudo. Fazer tudo certinho para evitar qualquer problema mais pra frente”, explicou.

Ele também explicou os motivos que levam o funcionário a abrir perícia médica. “É muito comum o funcionário que trabalhou alguns anos em uma determinada função adquirir tendinite, depois chegar um ponto que precisa de cirurgia, até que o braço nunca mais seja o mesmo. Ele quer indenização. Mas quem vai descobrir se tudo isso é verdade é a perícia médica”, afirmou.

Ele explicou que existe o perito judicial (quando o caso está na Justiça) que vai fazer a inspeção na empresa para, posteriormente, encaminhar relatório para o juiz sobre o que viu no local. “E a empresa tem que receber bem esse perito, abrir as portas e não deixá-lo esperando. Ele vai analisar tudo e vai passar um relatório para o juiz que irá decidir. Mas a empresa também deve enviar seu relatório, alinhado com o setor jurídico da empresa, que precisa entender desse assunto”, disse.

Outro tema abordado pelo médico foi o de atestados. Entre eles, o que causa muita dúvida é a gravidez, principalmente quando a funcionária nova avisa sobre a gravidez e na sequência pede afastamento. “Toda empresa pergunta a data da última menstruação conhecida como DUM. Mas é permito, quando tem médico, e caso esteja grávida, pedir um exame de ultrassonografia para saber o tempo dessa gravidez”, explicou o médico. 

Outro assunto foi o de atestados falsos. “Existe maneira de reconhecer o atesto falso, muitas vezes pela assinatura do médico que não é compatível com a letra do atestado. O falso muitas vezes está rasurado. É perceptível. Outra coisa importante é que o atestado legal a empresa é obrigada a aceitar. Mas o mais importante é que uma empresa precisa ter normas pré-estabelecidas para esse tipo de coisa”, falou.

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