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Movimento do comércio cai em maio; setor de eletrodomésticos e móveis é o mais atingido

Setor mais atingido foi o de

O movimento do comércio caiu 1,8% em maio, na comparação com o mês anterior, de acordo com dados nacionais do varejo apurados pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).

Na análise interanual de maio de 2015 ante igual mês de 2014, o indicador caiu 3,2%, e no acumulado do ano (janeiro/15 a maio/15) houve queda de 1,3%. No entanto, no acumulado de 12 meses, de junho de 2014 a maio de 2015, o indicador ainda apresenta leve crescimento de 0,7%. Porém, continua apresentando tendência desaceleração a longo prazo, e acompanha o resultado oficial para o setor varejista medido pelo IBGE.

Fatores macroeconômicos como elevação de juros, piora do mercado de trabalho, aumento de tributos e inflação em patamar elevado continuar&atiatilde;o afetando de forma intensa a confiança e o poder de compra do consumidor em 2015.

Setores

Dentre os principais setores, o de “Móveis e Eletrodomésticos” apresentou queda de 5,3% entre abril e maio de 2015, descontados os efeitos sazonais. Nos dados sem ajuste sazonal, a variação acumulada em 12 meses apresentou queda de -0,2%. A categoria de “Tecidos, Vestuários e Calçados” caiu 1,3% em maio. Já no acumulado em 12 meses, houve alta de 1,4%.

A atividade do setor de “Supermercados, Alimentos e Bebidas” subiu apenas 0,3% em maio, na série dessazonalizada. Na análise acumulada em 12 meses, houve elevação de 1,5%. Por fim, o segmento de “Combustíveis e Lubrificantes” subiu 1,9% em maio – considerando dados dessazonalizados. Na tendência de longo prazo (dados acumulados em 12 meses) apresentou elevação de 2,1%.

Cheques sem fundos
O porcentual de cheques devolvidos pela segunda vez por falta de fundos, em maio,  subiu para 2,29%, o maior nível para o mês em seis anos e o terceiro mais alto de toda a série histórica da Serasa Experian, iniciada em 1991.

Em abril, a proporção estava em 2,26% e, em maio do ano passado, em 2,17%. Os outros dois momentos da série em que o indicador foi mais elevado foram registrados em maio de 2009 (2,52%) e em maio de 2006 (2,37%).

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o avanço da inadimplência com cheques no quinto mês do ano e ao longo de 2015 é reflexo da alta da inflação, das taxas de juros e do desemprego sobre a capacidade de pagamento dos consumidores, afetando praticamente todas as modalidades de inadimplência.

Fonte: Diário do Comércio