Home  > Notícias do Varejo  > Pouco difundido, seguro empresarial deveria ser indispensável

Pouco difundido, seguro empresarial deveria ser indispensável

Em média, apenas 30% dos pequenos empresários fazem algum tipo de seguro de proteção ao seu negócio; atitude precisa ser diferente, aponta especialista

Ainda pouco difundida, a contratação de seguro empresarial tem importância fundamental, principalmente para aquela pequena empresa, que muitas vezes é o único sustento de uma família. Segundo pesquisa, em média, apenas 30% dos microempresários fazem algum tipo de proteção ao seu negócio.

SAO PAULO, SP - 28 MARÇO 2012: Executivos da Liberty Seguros. (foto: bruno fernandes).
Vice-presidente da Liberty Seguros, Paulo Umeki

Recentemente, Campinas viveu um episódio que chamou a atenção para o tema. Um vendaval atingiu a cidade e, ao todo, 15 lojas do Galleria Shopping ficaram parcial ou totalmente destruídas. O espaço ficou fechado às vésperas do Dia dos Namorados. O caso acendeu o alerta de como as empresas do varejo estão despreparadas para situações deste tipo, além da falta de cuidados para evitar prejuízos maiores em casos de incêndios, por exemplo.

“O percentual de pequenas empresas seguradas no Brasil é muito baixo”, afirmou Paulo Umeki, vice-presidente de seguros corporativos da Liberty Seguros. Ele explicou que a maior parte dos seguros voltados para pequenos comércios cobre danos próprios ou causados por terceiros. “São coberturas que preveem danificações na estrutura elétrica, incêndio ou fenômenos naturais”.

Outro tipo de seguro que Umeki destaca é o chamado de “Responsabilidade Civil”, quando a empresa é responsabilizada por danos a terceiros. Para ele, a explicação para o baixo interesse é a falta de  transparência das seguradoras em oferecer planos que se adequem às necessidade do empresário. “Criamos apólices específicas para cada nicho de mercado, seja um salão, loja ou mercado. Com isso, tivemos um aumento de 20% na contratação”, afirmou.

O valor de um seguro para uma loja pequena gira em torno de R$ 1,2 mil ao ano. Ele também sugere que ao fechar um seguro seja avaliada a modalidade complementar chamada ‘Lucro Cessante’. “Foi criado para cobrir as perdas financeiras de uma empresa mediante sinistro no patrimônio físico que resulte na paralisação temporária total ou parcial das atividades comerciais em até três meses. Com esse seguro,
seria possível manter o custeio da empresa enquanto ela  estiver fora das atividades”, explicou.

O seguro morreu de velho

Para o proprietário da loja de calçados Reviver, Rodolfo Piva (foto), fazer seguro é ‘lei’. “Aprendi com meu pai quando tinha 18 anos e até hoje procuro fazer para tudo. Sem ele, você corre o risco de perder um patrimônio construído em toda uma vida em minutos”, afirmou.

Proprietário da loja, Rodolfo Piva, defende a importância do seguro para sua empresa
Proprietário da loja, Rodolfo Piva, defende a importância do seguro para sua empresa

A loja do empresário fica na Rua Dr. Thomaz Alves, no Centro de Campinas, onde está há 20 anos, e para ele é um investimento que vale a pena. “A preocupação é quanto a incêndio principalmente. Trabalho com couro, em caso de fogo tudo pode ser destruído. Além de mim, também penso no prejuízo que posso causar aos vizinhos, por exemplo”, explicou.

 

 

A reportagem foi publicada na edição 38 do Nosso Varejo. Para ler a edição completa, clique aqui

Assessoria de Imprensa Sindivarejista (imprensa@sindivarejistacampinas.org.br)
Bruna Mozer e Luciana Félix – (19) 3775-5560
bruna.mozer@sindivarejistacampinas.org.br ; luciana.felix@sindivarejistacampinas.org.br