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Um dos grandes desafios do varejista é segurar mão de obra

Diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Recursos Humanos, David Lingerfelt, comenta a dificuldade encontrada por empregadores do setor

Vivemos hoje uma situação de pleno emprego. Com apenas 5,3%, de taxa de desemprego, o Brasil chega ao patamar de primeiro mundo – neste quesito especificamente. 

“Sobram oportunidades e faltam profissionais capacitados para preencher as vagas”, afirma David Lingerfelt, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) Regional Campinas. 

A concorrência aumentou também entre os segmentos e há mais ofertas de trabalho; o trabalhador tem mais chances de escolher. O desafio é descobrir o que contribui para segurar o funcionário.
Capacitação do empregador 

De acordo com Lingerfelt, a qualificação do próprio empresário faz muita diferença neste momento, porque ele poderá ter mais subsídios para atrair bons profissionais, que não é necessariamente o salário mais alto.
O empresário que se atualiza, faz cursos, busca apoio, parcerias e conhecimento, consegue equacionar melhor estes problemas. As palestras e cursos realizados pelo Sindivarejista atendem a esta demanda. Lingerfelt realizou no sindicato, dentro da programação do Conexão Empresarial Sindivarejista, a palestra “Avaliando Desempenho e Desenvolvendo Talentos em Busca de Resultados” no ano passado. As atividades serão intensificadas neste ano. 

Segundo ele, a grande questão é: Como faço para fazer com que as pessoas venham trabalhar comigo e permaneçam?

Lingerfelt orienta para começar destacando o que há de melhor no setor do comércio varejista: dinamismo, oportunidades de ganhos mais altos com as comissões, oportunidades de crescimento mais rápido, possibilidade maior de fazer a diferença e interferir no negócio. 

E diz que é importante também destacar o que existe de pior no trabalho do comércio: trabalha em alguns finais de semana e feriados, é desgastante e cansativo, empregador e empregado precisam sacrificar alguns momentos em família, como datas especiais onde o trabalho inclusive aumenta. 

Quem trabalha no comércio, diz Lingerfelt, precisa estar consciente disso. “Se não gosta do que está fazendo, não deve continuar. O trabalho desgastante e nos finais de semana não é mais exclusividade do comércio”, conclui.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sindivarejista Adriana Menezes e Luciana Félix imprensa@sindivarejistacampinas.org.br adriana.menezes@sindivarejistacampinas.org.br luciana.felix@sindivarejistacampinas.org.br