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Varejo de Campinas deve ter o melhor Natal dos últimos anos

O varejo da região deve encerrar o ano com alta de 11% no faturamento em relação ao ano passado

O varejo da região de Campinas deve registrar um melhor desempenho nas vendas em 2018 em relação ao do ano passado. Segundo as projeções da FecomercioSP em parceria com o SindiVarejista, o varejo da região deve encerrar o ano com alta de 11% no faturamento, que deverá alcançará R$ 62,2 bilhões. O valor é um dos mais altos do Estado. O desempenho positivo também deve seguir no Natal. A expectativa é de alta de 11% nas vendas em Campinas em dezembro.

Todas as nove atividades pesquisadas devem registrar crescimento na comparação com o mesmo mês (dezembro) de 2017, com destaque para: eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (11%); loja de móveis e decoração (9%); e outras atividades (8%).

Para a assessoria econômica responsável pelo levantamento, houve melhoria dos principais indicadores ligados a renda, inflação e crédito e, principalmente, da maior injeção de recursos com o 13º salário em 2018, em comparação a 2017, que deve ser 2,2% maior, em termos reais, em função do discreto aumento de rendimentos neste ano. Além disso, a melhoria das expectativas das famílias com o novo governo tende a contribuir para um consumo maior neste fim de semestre.

No Estado

Já, em todo o Estado o levantamento estima que o varejo paulista deverá encerrar o ano com o crescimento de 5% em 2018, o que significa uma expectativa de faturamento real das vendas de R$ 682,7 bilhões, valor de R$ 34,1 bilhões maior em relação a 2017. A última queda mensal real registrada pelo varejo paulista foi em outubro de 2016, o que evidencia a consolidação da trajetória de crescimento.

De acordo com a FecomercioSP, o comércio varejista no Estado mostrou ao longo de 2018 a continuidade e consolidação do ciclo de recuperação de vendas ocorrido entre 2014/2016. Em todos os meses, foram registrados índices de expansão do seu faturamento real em comparação aos mesmos períodos de 2017 em níveis expressivos, indicando que o processo permanece em curso e com tendência de prosseguir nesse ritmo pelos próximos meses.

Na análise, até setembro, a taxa média mensal de expansão de vendas ficou acima de 5%, contribuição ainda mais significativa levando em consideração que foi registrada em comparação a um período em que essa média também havia sido expressiva: em 2017, o crescimento acumulado foi de 4,2%.

Além de Campinas, o varejo na região de Osasco também se destacou e as vendas devem registrar aumento de 7% em 2018 e faturamento real de R$ 57,3 bilhões.

Por outro lado, o varejo nas regiões de Presidente Prudente e ABCD provavelmente fecharão o ano com os piores resulta dos no Estado. O comércio varejista na região de Presidente Prudente deve apresentar leve alta de 2%, com faturamento real estimado de R$ 9,6 bilhões. Já o varejo na região do ABCD deve registrar aumento de 3% em 2018 e faturamento real de R$ 38 bilhões.

Todas as nove atividades analisadas devem apresentar alta no faturamento em relação a 2017. Destaque para supermercados (33,2%) e outras atividades (21,2%), que devem atingir o faturamento real de R$ 226,592 bilhões e R$ 144,470 bilhões, respectivamente.

Segundo a Federação, em 2018, o varejo registrou crescimento generalizado em todos os seus segmentos, a exemplo do ocorrido em 2017, e, neste ano, o avanço continuou sendo ancorado nos bons desempenhos dos segmentos ligados ao comércio de bens duráveis, cujas taxas médias de expansão mensal foram, em média, 60% maiores do que aquelas registradas nas atividades de bens semiduráveis e não duráveis. O principal destaque fica por conta das lojas de eletrodomésticos, eletrônicos, cujo faturamento real deve crescer 11% em comparação a 2017.

Isso indica que as famílias encontraram espaço para recompor o patrimônio doméstico, fortemente retraído na crise, quando o setor amargou saldos negativos de mais de 45% entre 2014 e 2017. Neste ano, o consumo de bens duráveis mostrou aumento de 7%, enquanto os setores ligados aos bens não duráveis cresceram a taxa de 4%.

Natal

O faturamento das vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo em dezembro deve registrar R$ 70 bilhões, alta de 5% na comparação com o mesmo período de 2017. De acordo com a FecomercioSP, será o melhor mês de dezembro de toda a série, iniciada em 2008, superando as vendas registradas no Natal de 2013, até então as mais altas para o mês, que alcançaram R$ 69,4 bilhões.

Estimativa 2019

Para fornecer uma possível tendência de vendas do comércio em 2019, a FecomercioSP está tomando como premissa o mínimo de oscilações no mercado em função da nova política econômica. A Entidade estima que, em 2019, o faturamento do varejo no Estado de São Paulo deverá registrar alta de 4%, com crescimento na maioria das regiões do Estado. No próximo ano, a receita total de vendas deverá alcançar R$ 712,3 bilhões.

De acordo com a FecomercioSP, em 2019, ao menos no início do ano, o mercado interno ficará inteiramente voltado e atento aos rumos a serem adotados pelo novo governo no âmbito econômico. Há grande incerteza do acervo de medidas a serem praticadas pelas novas autoridades, mas certamente terão impacto direto sobre todas as atividades internas com intensidades e duração ainda imprevisíveis.

A expectativa – com base nas declarações de intenções da nova equipe do governo até o momento – é de que, ao lado de um grande esforço para o ajuste e controle das contas públicas, em termos mais específicos e diretamente de interesse do varejo, haja um abrandamento na carga tributária para pessoas físicas, em especial com redução da tributação do imposto de renda na fonte. Caso isso ocorra, pode-se aguardar uma sensível melhoria imediata no poder de compra da população assalariada com resultados diretos sobre as vendas varejistas.

A maioria das 16 regiões analisadas pela Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), da FecomercioSP, deverá apresentar crescimento em 2019 na comparação com 2018. Entre os destaques estão os varejos nas regiões de Campinas (10%), Osasco, Ribeirão Preto e Araraquara, ambas com 6%. Por outro lado, os varejos das regiões de Presidente Prudente (0%) e Araçatuba (1%) apresentarão os menores desempenhos.

 


 

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