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Varejo segue em ritmo próximo ao de antes da crise econômica

Para a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o crescimento das vendas do varejo brasileiro em maio – 1,4% sobre abril e 10,2% ante igual mês de 2009

Para a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o crescimento das vendas do varejo brasileiro em maio – 1,4% sobre abril e 10,2% ante igual mês de 2009, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada hoje pelo IBGE – segue em um ritmo muito próximo dos 10,1% observados antes da crise econômica. A entidade divulgará nesta segunda, dia 19, os resultados de julho das pesquisas nacionais de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) e de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), que deverão confirmar o aquecimento do consumo, ainda que em um patamar mais baixo do que o do primeiro trimestre.

Em abril, o comércio varejista apresentara queda recorde mensal nos negócios, ao recuar 3% na comparação com março de 2010. “Mesmo com a queda em abril, as vendas do varejo ainda estão muito favoráveis”, afirma Fabio Bentes, economista da entidade, afirmando que este crescimento deve-se principalmente à estabilidade de preços em relação ao mês anterior, sobretudo dos bens não-duráveis.

Em maio sobre abril, considerando o ajuste sazonal, seis dos dez setores pesquisados mostraram aumento das vendas, com destaque para Material de Construção (2,4%) e Combustíveis e Lubrificantes (2%). Em relação a maio de 2009, todos os oito setores tiveram vendas maiores. As principais altas foram de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (8,2 %) e Móveis e Eletrodomésticos (19,5 %). O destaque negativo da pesquisa foi a queda nas vendas de Tecidos, Vestuário e Calçados (-3,3%) decorrente de uma alta de uma alta de 1,4% nos preços destes bens.

Entre janeiro e maio, as vendas no varejo acumularam avanço de 11,5 %, e nos últimos 12 meses, de 8,8%.  “O aumento do ano segue impulsionado pelos bens duráveis (+14,3%)”, diz Bentes.

Contribuíram para este cenário as condições ainda favoráveis do mercado de trabalho e de crédito com juros historicamente baixos e prazos elevados para a quitação dos recursos tomados pelos consumidores.