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WhatsApp já se destaca como grande ferramenta de vendas no comércio

A facilidade e a agilidade para troca de mensagens, a economia e a maior proximidade com os clientes têm levado pequenos empresários a tentar diferentes formas de aproveitar o aplicativo

O aplicativo WhatsApp já é um grande aliado das empresas nas vendas. Cada uma das vendedoras da loja Pitanga Wear, em São Paulo, tem um tablet à disposição. Assim que chegam, pegam os aparelhos e vão direto para o app, cheio de mensagens. Mas nada de bater papo. O aplicativo é usado para divulgar fotos das novidades que chegam todos os dias à loja, com oito anos de mercado e que vende no atacado e no varejo, em shopping do bairro do Brás, em São Paulo.

A venda toda é fechada ali, conta Fernanda Morelli, 34, gerente de marketing. O cliente envia os dados do cartão ou uma foto dele, e fechamos a compra. Morelli diz que a adoção do sistema reduziu a conta de telefone da empresa em 70%. Hoje, as vendas pelo aplicativo são 30% do total.

A facilidade e a agilidade do WhatsApp para troca de mensagens, a economia que gera e a maior proximidade que cria com os clientes têm levado pequenos empresários a tentar diferentes formas de aproveitar o aplicativo em seus negócios. Fabiana Avesani, 42, que vende roupas em modelo de consignação, conta que cria seis grupos de 50 clientes semanalmente para divulgar peças novas. Ela explica que as consumidoras descobrem seu telefone a partir do seu perfil no Facebook, que traz o número do seu celular. Assim, ela garante que só adiciona clientes interessadas em receber as mensagens promocionais, em vez de incomodar quem não procura seu serviço.

Mas a ferramenta nem sempre é aplicada sem algum transtorno, afirma Marciliano Freire, 36, que é dono de uma pizzaria em Diadema (SP). Ele implantou o WhatsApp para o delivery em janeiro. Os clientes gostam, mas o atendimento pode se tornar bem caótico quando o movimento é grande.

“Só uma das atendentes fica no WhatsApp. Às vezes ela fica sem o que fazer, em outras não dá conta”, esclarece. Segundo Freire, o maior problema é a impossibilidade de acessar a mesma conta em computadores diferentes para garantir respostas mais rápidas às mensagens. Muitas vezes, quando consegue atender a mensagem de um cliente, ele já desistiu e fez o pedido pelo telefone. “É perigoso, pois a empresa pode parecer lenta. Mas vou continuar tentando”, afirma.

Flash

Números do WhatsApp: O aplicativo foi comprado por US$ 22 bilhões em 2014. Já são cerca de 700 milhões de usuários ativos por mês no planeta. O tráfego de dados por dia tem 30 bilhões de mensagens instantâneas, 700 milhões de fotos e 100 milhões de vídeos.  

Fonte: IG Minas Gerais