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Campinas tem o rosto de seu comércio”, diz deputada Aline Corrêa”

Em seu segundo mandato consecutivo, a deputada federal eleita diz que pretende avançar em suas ações em favor do segmento comercial

Nascida em Recife (PE), Aline Lemos Corrêa de Oliveira Andrade reside em São Paulo há quase 20 anos. Fixou residência em Campinas desde o ano passado. Dedicada a conhecer as raízes dos problemas do Estado, Aline Corrêa conquistou mais de R$ 500 milhões para as cidades de São Paulo, atuação e números que resultaram na premiação como uma das mais importantes e influentes parlamentares do Congresso Brasileiro na opinião dos gestores municipais ouvidos em pesquisa desenvolvida pela Associação Nacional de Prefeitos e Vices (ANPV). Ao lado dos municípios paulistas, Aline Corrêa afirma que cuidar das cidades é cuidar das pessoas. É com esse propósito, que a partir de janeiro de 2011, Aline Corrêa inicia o seu segundo mandato consecutivo como deputada federal, período no qual pretende avançar em suas ações em favor do segmento comercial.

– Como a senhora avalia a importância do comércio para a região?
Olá, Adriana. Em primeiro lugar, quero agradecer pela oportunidade que você me oferece de falar com todos os associados do Sindivarejista Campinas, legítima representante do segmento comercial de Campinas e região. Considero o comércio um dos segmentos mais relevantes, se não o mais importante do nosso País. Lembro-me de ter participado de um congresso onde me disseram: “O Brasil tem o rosto do comércio”. E passei a observar essa máxima. Vejamos a Região Metropolitana de Campinas. Podemos dizer que a RMC tem a imagem do crescimento de sua atividade comercial. A RMC tem a força e o dinamismo dos empreendedores que atuam na área comercial. Tanto o desenvolvimento e a geração de emprego e renda, quanto as potencialidades e perspectivas de nossa região, estão intimamente ligados ao setor comercial. Campinas tem o rosto do seu comércio. E enquanto esta cidade  tiver empreendedores com a visão voltada para o futuro, continuará sendo esta cidade tão próspera e tão acolhedora.

– A senhora tem alguma proposta específica para o setor? Ou pretende desenvolver alguma ação para o crescimento do comércio varejista da região de Campinas?
Tenho várias propostas específicas para o setor. No meu primeiro mandato, destaco a autoria do projeto de Lei que proíbe que motociclistas entrem em estabelecimentos comerciais com capacetes. A proposta nasceu em Araraquara, a partir de uma série de roubos promovidos por jovens que escondiam seus rostos em capacetes. A vereadora Juliana Damus me procurou e decidi apresentar essa propositura junto à Câmara Federal. Também sou autora do projeto 7002, que institui o Dia Nacional de Profissional de Logística; do projeto 4054, que amplia a presença de estagiários no segmento comercial; do projeto 135, que dispõe sobre a vedação de cobrança de tarifas bancárias a micro e pequenas empresas… Enfim, temos muito trabalho desenvolvido e muitas propostas a serem desenvolvidas neste novo mandato que se inicia em 2011.

– Como a senhora avalia a situação atual do pequeno e médio empresário?
Todos os mais recentes indicadores são positivos. Hoje mesmo eu li no site do Sindivarejista campinas que o Natal deste ano poderá ser o melhor em vendas desde 2007. Isso é o que aponta a pesquisa IAV (Índice Antecedente de Vendas), feita pelo Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV). Outro dado importante é o Índice de Confiança de Pequenos e Médios Negócios (IC-PMN), elaborado em parceria pelo Insper e pelo Santander, que registrou no quarto trimestre deste ano o seu resultado mais positivo. Entre os dados que compõem o índice, a confiança em relação ao faturamento obteve a pontuação mais alta (79,8), seguida pela confiança no ramo de atividade (78,3) e no lucro (77,9). Na minha avaliação, a conjuntura é positiva para todos os setores da economia, inclusive o de pequenas e médias empresas, cujo crédito deve continuar em expansão ao longo do governo da presidente eleita Dilma Rousseff.

– No seu ponto de vista, quais as maiores dificuldades para o empregador hoje no Brasil e o que poderia ser mudado?
A revista Época publicou recentemente que mais de 500 mil pessoas participaram da pesquisa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), e apontaram os problemas mais graves do país. O emprego aparece em quarto lugar, com 9% das respostas, atrás da Educação (18%), Violência (14%) e Políticas Públicas (14%). Acho que residem nesta questão (emprego) as maiores dificuldades para o empregador hoje no Brasil. Sou absolutamente contra a retirada de direitos dos trabalhadores, mas defendo a moderniza&ccedilccedil;ão das leis trabalhistas brasileiras para que estas possam acompanhar a realidade mundial de globalização e, principalmente da concorrência mundial. O Brasil cresceu muito na geração de empregos com carteira assinada. Os índices de 2010 são históricos. Mas é possível crescer muito mais.

Veja as outras entrevistas da série Perspectivas do Varejo:

Jonas Donizette
https://sindivarejistacampinas.org.br/noticia.php?id=224

Guilherme Campos
https://sindivarejistacampinas.org.br/noticia.php?id=236

Célia Leão
https://sindivarejistacampinas.org.br/noticia.php?id=240

Carlos Sampaio
https://sindivarejistacampinas.org.br/noticia.php?id=249

Davi Zaia

https://sindivarejistacampinas.org.br/noticia.php?id=267