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Comércio de Hortolândia busca sua emancipação

Comerciantes locais manifestaram ao Sindivarejista a necessidade de uma Convenção Coletiva da própria cidade

Reunidos para discutir a portaria do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a respeito do Registro do Ponto Eletrônico (RPE), entre outras questões, os comerciantes de Hortolândia manifestaram no início deste mês de março, na Associação Comercial e Industrial de Hortolândia (ACIAH), a necessidade de uma Convenção Coletiva da própria cidade para reger as questões de trabalho no comércio local.

“Hortolândia não precisa mais ficar amarrada a Sumaré ou qualquer outra cidade. Agora as pessoas compram aqui sem precisar ir, por exemplo, a Campinas. Antes não tínhamos um comércio forte, mas agora nós temos, com boas lojas. E devemos crescer muito mais”, disse o comerciante Wesley Silva Tavares da Costa, franqueado da Pink Bijou.

A presidente do Sindicato Patronal do Comércio Varejista de Campinas e Região (Sindivarejista), Sanae Murayama Saito, lembrou que, de acordo com dados divulgados pelo IBGE em dezembro de 2010, Hortolândia está entre as 100 cidades mais ricas do País. “O comércio local tem sido fundamental neste contexto, contribuindo para a baixa taxa de desemprego na cidade, de apenas 4%, e oferecendo oportunidades no mercado de trabalho à população de Hortolândia. Isso é fruto do trabalho e esforço dos comerciantes locais, que estão de parabéns”, disse Sanae.

Segundo o comerciante Ezequiel José Cunha, do Comercial Construção Cunha, o comércio está mudando em Hortolândia. “As pessoas que trabalham durante toda a semana gostam de ir ao comércio local nos finais de semana, porque ele está mais próximo, por isso as vendas têm crescido cada vez mais, especialmente nestes dias”, disse Cunha.

Como representante de cerca de 40 mil comerciantes varejistas de 13 cidades da região, o Sindivarejista acolhe os anseios dos comerciantes locais e neles se pauta para fechar a Convenção Coletiva de Trabalho de cada cidade. A Convenção Coletiva de Hortolândia é hoje vinculada à de Sumaré. Os comerciantes, no entanto, dizem que Hortolândia já possui características próprias do seu comércio e precisa se emancipar nesta questão. Eles não querem mais ser pressionados a aceitar o que foi assinado em Sumaré, sem que haja uma negociação referente a Hortolândia isoladamente.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sindivarejista