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Comércio de rua e shoppings voltam a ser fechados em Campinas

Os estabelecimentos deverão voltar a fechar as portas na próxima segunda-feira (22).

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), voltou a determinar o fechamento do comércio de rua e dos shoppings de Campinas por uma semana. Os estabelecimentos ficaram fechados a partir do dia 22 de junho. A medida segue até nova avaliação no dia 29 de junho.

O decreto foi publicado na edição especial do Diário Oficial de sábado (20) e será válido por uma semana, podendo ser prorrogado por mais uma semana. Vale lembrar que o comércio essencial e as óticas continuam abertas. Veja aqui o decreto! 

O anúncio foi feito diante do aumento elevado de casos confirmados e mortes pela covid-19 nos últimos dias na cidade.

O SindiVarejista vê o novo fechamento do comércio de Campinas com muita preocupação, principalmente pela sobrevivência dos empregos e também das empresas. Os comerciantes fizeram sua parte. Todas as medidas necessárias para a abertura segura foi tomada, mas a responsabilidade deve ser compartilhada por todos.

Drive-thru

Segundo a Prefeitura, a nova restrição equivale ao comércio não essencial. Porém, as lojas poderão continuar operando por meio de delivery e também utilizando a entrega pelo sistema drive-thru. Na semana passada a Prefeitura de Campinas disponibilizou 31 vagas pelo sistema drive-thru em vias da área central (veja mais aqui).

Plano São Paulo

A reabertura do comércio e serviços foi determinada pelo Plano São Paulo, do governo do Estado. O plano dividiu o estado em 17 regiões, de acordo com as DRSs (Diretorias Regionais de Saúde).

O plano começou a ser implantado no dia 1º de junho, e a região de Campinas (que tem 42 municípios) foi colocada na fase 2 (laranja), que permitia justamente o funcionamento restrito de comércio de rua, shoppings, escritórios, imobiliárias e concessionárias de veículos.

Em Campinas, no entanto, o prefeito Jonas preferiu adiar o início do plano para o dia 8 – na ocasião, ele disse que aguardava a instalação de novos leitos de UTI e de enfermaria para tratamento de casos de covid-19.

O governo do Estado avalia a situação das regiões a cada duas semanas, levando em conta critérios como a ocupação de leitos e o avanço dos casos e óbitos pela doença. É seguindo esses indicadores que as regiões são autorizadas a avançar de fase – com a abertura de mais setores – ou são obrigadas a regredir.