Tratamento será o mesmo dado às cédulas falsas
Nas últimas semanas, o Banco Central e a FEBRABAN vem estudando as implicações da introdução do dispositivo eletrônico, uma das iniciativas do setor bancário para combater os furtos a caixas eletrônicos. Paralelamente, a FEBRABAN vem trabalhando em parceria com as Polícias (Militar, Civil e Federal), em ações de inteligência, contribuindo não apenas na solução desses crimes como também de outras modalidades que empregam armamento pesado, de elevado poder destrutivo e artefatos de teor explosivo incomum.
Na tarde da última quinta-feira (12 de maio), ocorreu uma reunião com o BC no Rio de Janeiro onde foram discutidos aspectos operacionais da implementação de uma regulamentação sobre a retenção de notas danificadas por sistemas anti furto. “A reunião foi muito positiva”, afirma o diretor Técnico da FEBRABAN, Wilson Gutierrez. “O Banco Central está analisando o assunto e esperamos ter uma definição em breve”.
Como orientação à população, a FEBRABAN informa que vem sendo dado às cédulas manchadas o mesmo tratamento que é dado às notas falsificadas. O banco retém a nota, faz a identificação de seu portador e a encaminha para análise do Banco Central. Um cidadão ou comerciante pode recusar recebê-las. As notas, porém, não perdem seu valor.
– Diversas providências estão sendo tomadas para garantir a segurança da população, relata Gutierrez.
A FEBRABAN tem mantido reuniões constantes com a polícia para discutir soluções para coibir ações contra agências bancárias e caixas eletrônicos. Já os bancos estão tomando providências para garantir uma maior proteção de seus equipamentos usando novas tecnologias que dificultam o uso do produto roubado para assegurar a segurança de seus clientes.