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Sacolas plásticas passarão a ser cobradas em todo o Estado

Cobrança no valor de R$ 0,19 a unidade foi definida por meio de um convênio entre o governo estadual e a Apas; medida não terá força de lei

Os consumidores deverão pagar R$ 0,19 por cada sacola plástica que utilizarem em suas
compras nos supermercados em todo o Estado de São Paulo. A cobrança pelo uso das sacolas plásticas começará a vigorar após a assinatura de um acordo firmado entre o governo do Estado de São Paulo e a Associação Paulista de Supermercados (Apas), que acontecerá na abertura do 27º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados entre os dias 9 e 12, no ExpoCenter Norte, em São Paulo.

O objetivo é diminuir o impacto do produto no meio ambiente, reduzindo o volume de sacolas plásticas lançadas nos aterros, esgotos, galerias, rios e no solo de uma forma geral.

O governador Geraldo Alckmin e o secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, vão assinar este e vários outros diversos protocolos e convênios com a Apas, incluindo a
eliminação da distribuição gratuita das sacolas plásticas nos supermercados de todo o Estado.

O valor estipulado em R$ 0,19 por unidade é semelhante ao preço cobrado pelos sacos de lixo comuns. Uma embalagem com 50 unidades de sacos para pia e banheiro (com redução de odores) custa R$ 8,55 (o equivalente a R$0,17 a unidade).

O convênio entre o governo e a Apas não terá força de lei, ou seja, ninguém será multado se não respeitá-lo, mas deve incentivar as redes a deixarem de fornecer as embalagens.

O presidente da Apas, João Galassi, explicou que diversas medidas para reduzir o volume de sacolas plásticas já começaram a ser adotadas há pelo menos quatro anos no setor, incentivando o uso de sacolas retornáveis, e que a cobrança agora é até uma questão de justiça.