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Varejista já deve se preparar para a concorrência do Natal de 2013

Para atrair o cliente, disputado por mais empresas, o varejista precisa estar mais preparado que antes e ficar atento. Confira as algumas dicas simples

O varejo cresceu mas o orçamento do varejista encolheu? Está difícil entender isso? A conta é simples: há mais empresas abertas (ou seja, o varejo realmente cresceu), por isso há mais opções para o consumidor. Mas isso significa que o dinheiro do cliente está distribuído e também mais comprometido, portanto ele não concentra mais todas as despesas apenas em uma loja. A concorrência fica mais apertada.

O crescimento médio na Região Metropolitana de Campinas (RMC) de abertura de empresas de diversos setores é de 15% a 17% ao ano. Em 2012, de um total de 15 mil novas empresas em Campinas, 36% eram do varejo. O Natal de 2012, portanto, foi mais concorrido que os anteriores.

Prepare-se desde já para o Natal de 2013, porque você precisa estar pronto para ir atrás do seu cliente. Este relacionamento precisa ser conquistado ao longo do ano inteiro. 

“O cenário não é fácil”, afirma Celso Pedroso, professor do curso de Administração de Empresas da PUC-Campinas e consultor da Provendas. “Mas se por um lado é difícil, por outro é estimulante buscar soluções”, conclui. 

Na prática, isso significa que o varejista precisa ir atrás de seu cliente. “Hoje em dia não basta abrir a porta do comércio e esperar o cliente entrar.” A questão que fica é a seguinte: Com o aumento da concorrência, como se preparar para o Natal? 

Alternativas do século 21 

Segundo Celso Pedroso, há várias ações em direções diferentes, porque tudo concorre com a sua venda. Você está competindo com o próprio orçamento do consumidor, com a prestação da casa própria, o financiamento do carro, a festa de fim de ano e outros presentes. O seu poder de sedução precisa ser cada vez mais forte, à medida que a concorrência aumenta.

Entre as alternativas do século 21, Pedroso aponta: 1) fidelização do cliente ao longo do ano; 2) manter seu cadastro atualizado; 3) acreditar no mundo virtual (seja com vendas ou apenas com uma vitrine simples dos produtos no site); 4) fazer a diferença com atendimento de qualidade; 5) buscar parceiros; 6) buscar conhecimento. 

Tendências 

O crescimento das vendas nas lojas virtuais é uma tendência muito clara. Existe hoje uma estabilidade nas vendas das lojas físicas. Portanto, quem puder investir na venda on line deve fazer isso. Quem não se enquadra ou não pretende investir nisso, pode usar o mundo virtual de outras formas.

O consultor sugere, por exemplo, a criação de um site onde o varejista possa fazer uma vitrine dos seus produtos, de maneira que o consumidor seja atraído à loja. “Hoje, por questão de tempo ou na comparação dos preços, as pessoas têm comprado muito nas lojas virtuais”, diz o consultor. O acesso, inclusive, está cada vez mais fácil. Até quem n&aatilde;o tem computador consegue fazer compras on line pelo celular. 

O ano inteiro 

Outra coisa importante é a fidelização da pessoa durante todo o ano, não apenas nas datas como dia das Mães, dos Namorados, das Crianças, Páscoa e Natal. De acordo com o consultor, o varejista precisa fazer um acompanhamento deste cliente, para que ele seja lembrado sempre. Para tanto, é possível usar a própria internet, por e-mail ou por redes sociais, ou ainda por telefone, ligação ou SMS. 

Estar com o cadastro atualizado é fundamental para que esta ação seja possível. “Ali, na boca do caixa, você faz sua base cadastral”, diz o consultor. “A venda física continua, sempre haverá pessoas que querem esse contato pessoal, mas você deve usar as ferramentas do mundo virtual”, sugere Pedroso. 

Baixo orçamento 

Nada disso exige um grande orçamento, no entanto, exige tempo do varejista. Assim como um bom atendimento exige treinamento e capacitação. “A gente precisa se diferenciar dos outros”, diz Pedroso. Saber ouvir o cliente pode ser um diferencial. “O que ele fala de preço e qualidade do produto, por exemplo, é importante conversar com ele. Como não é todo mundo que faz isso, você se diferencia dos outros.” 

Segundo o professor Celso Pedroso, o varejista deve deixar de lado as opções do século 20 e buscar alternativas do século 21. Uma delas é investir no conhecimento, fazer curso, se capacitar. A outra é fazer parcerias. “Você pode se juntar a outro comércio para oferecer descontos aos seus clientes ou vantagens especiais. É uma forma inteligente de atrair seu cliente”, conclui Celso Pedroso que em sua empresa de consultoria atua nas áreas financeira, de recursos humanos, comportamento e vendas. 

Pedroso acredita que o papel dos sindicatos e das entidades de classe é proporcionar capacitação para o seu associado, como propõe o Programa Conexão Empresarial Sindivarejista.

ALTERNATIVAS DO SÉCULO 21

– Fidelização do cliente ao longo do ano
– Manter seu cadastro atualizado
– Acreditar no mundo virtual (seja com vendas ou apenas com uma vitrine simples dos produtos no site)
– Fazer a diferença com atendimento de qualidade
– Buscar parceiros
– Buscar conhecimento

Fonte: Assessoria de Imprensa Sindivarejista
Adriana Menezes – adriana.menezes@sindivarejistacampinas.org.br
Luciana Félix – luciana.felix@sindivarejistacampinas.org.br
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