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Exibição de filmes nacionais em escolas está prevista em Lei

Fala rapaziada! Blz? Tenho vários profes que curtem usar filmes durante as aulas, o que é demais! Além do conteúdo ser trabalhado através de uma linguagem pra lá de bacana, agrega muito no aprendizado e na interação da galera! Agora se liga, no que descobri na net! A exibição de filmes nacionais nas escolas está […]

Fala rapaziada! Blz?

Tenho vários profes que curtem usar filmes durante as aulas, o que é demais! Além do conteúdo ser trabalhado através de uma linguagem pra lá de bacana, agrega muito no aprendizado e na interação da galera! Agora se liga, no que descobri na net!

A exibição de filmes nacionais nas escolas está previsto na legislação. É isso aí! Em 27 de junho de 2014, um projeto proposto pelo senador Cristovam Buarque transformou-se na lei 13.006. O texto prevê que “a exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais.”

E pra facilitar, o Centro de Referências em Educação Integral, divulgou uma lista de 15 filmes nacionais indicados pela pesquisadora Claudia Mogadouro, pesquisadora do Núcleo de Educação e Comunicação da Universidade de São Paulo (USP), que podem ser usados pelas escolas em diferentes momentos do desenvolvimento da rapaziada.

Vale ressaltar, que é importante trabalhar o filme a partir de um objetivo, com uma intencionalidade pedagógica clara, afirma a pesquisadora.

Separei 5 deles e as resenhas feitas pela especialista. Confira:

1. O Menino e o mundo

Demais essa animação de Alê Abreu!

Fala da especialista: Traz elementos estéticos muito diferentes do que as crianças e jovens estão acostumados. Trata-se de um trabalho quase artesanal e por isso pode até causar certo estranhamento, porém é também uma experiência muito inspiradora quer seja pela música e trilha sonora (porque os sons do filme são fundamentais), quer seja pela visualidade. Como poucas obras, é um filme importante para todas as idades, pois há muitas camadas de leituras possíveis. Para crianças pequenas, pode ser uma experiência estética inédita. À medida que aumenta a idade do espectador, mais elementos da densidade dramática podem ser compreendidos. Fundamental para educadores (pais e professores), pois trata com sensibilidade como uma criança vê e sente o mundo dos adultos.

2. Eu e meu guarda-chuva

Obra de Toni Vanzolini

Fala da especialista: uma criativa produção que permite reflexões sobre sentimentos profundos, de forma lúdica. Desde o início do filme sabe-se que o garoto Eugênio, de 11 anos, está muito triste com o falecimento recente de seu avô, de quem era muito próximo. A insegurança se acentua com o fato de ser o último dia de férias e ele, com seus melhores amigos, Frida e Cebola, passarão a estudar em um prédio muito antigo, carregado de histórias assustadoras. Resolvem, como última aventura de férias, explorar o cenário da nova escola,“assombrada” pelo fantasma do Barão de Von Staffen. O filme pode provocar debates que relacionem a história do filme às memórias das crianças. Elas podem discutir como superaram seus medos, como se apoiavam em seus objetos prediletos ou como se sentiam mais seguras para enfrentar as dificuldades.

3. O menino no espelho

Filme dirigido por Guilherme Fiúza Zenha adaptação literária da obra homônima de Fernando Sabino.

Fala da especialista: A história se passa em Belo Horizonte, em 1930. Fernando é um garoto muito levado, que está cansado de fazer as coisas chatas da vida. Em certo dia, o seu reflexo no espelho se solta e ele pode atribuir ao sósia as tarefas chatas, ficando apenas com a parte boa da vida. O fato de ser baseado em uma obra literária já é um bom motivo para que os educadores exibam o filme, porque sempre inspira a leitura. No caso de Fernando Sabino, pode inspirar o conhecimento de muitos dos seus livros infanto-juvenis. É interessante também que as crianças conheçam a representação do tempo de seus bisavós, o que pode desencadear pesquisas sobre como era a vida das crianças naquela época.

4. O segredo dos diamantes

Fala da especialista: Helvécio Ratton, que dirigiu este filme, é um diretor com muita sensibilidade para obras infanto-juvenis, como foi o caso de A Dança dos Bonecos (1986), Menino Maluquinho: O Filme (1995) e Pequenas Histórias (2007). Dirigiu também o ótimo Uma Onda no Ar (2002), que se dirige mais ao público adolescente. Seus filmes sempre se passam em Minas Gerais, o que é um atrativo particular para educadores, uma vez que a cultura televisiva, em geral, gira no eixo Rio-São Paulo. Em seu mais recente filme O Segredo dos Diamantes, ele narra uma história de suspense, um pouco no clima de Harry Potter. O protagonista é Ângelo, que tem 14 anos, descobre uma antiga lenda sobre diamantes perdidos e resolve desvendar o enigma em torno dessa história, na companhia de seus amigos Júlia e Carlinhos. O vilão da história é interpretado pelo ótimo ator Rui Rezende. O cenário das cidades históricas de Minas merecem destaque.

5. Antes que o mundo acabe

Fala da especialista: Primeiro longa em que Ana Luíza Azevedo assina a direção, embora já tivesse seu nome bastante conhecido como co-roteirista e assistente de direção, principalmente ao lado de Jorge Furtado. Neste filme, a narradora é uma criança, a irmã mais nova de Daniel – o protagonista de 15 anos de idade. A trama se passa em uma cidadezinha do interior do Rio Grande do Sul, com muitas bicicletas, onde a vida é aparentemente muito previsível. Eis que Daniel vê seu chão se abrir quando começa a receber cartas de seu pai, que nunca conheceu. Daniel se vê obrigado a lidar com sentimentos que estavam sufocados, ligados à rejeição desse pai que agora insiste em reaparecer por meio de cartas misteriosas. Soma-se a essa novidade: a indecisão da namorada, problemas com seu melhor amigo e a iminência de ter que continuar os estudos em uma cidade maior. Em meio a todas essas questões, ele será chamado a realizar suas primeiras escolhas adultas e descobrir que o mundo é muito maior do que ele pensa. O filme é uma adaptação do livro homônimo de Marcelo Carneiro da Cunha. Abordagem delicada e bem humorada de valores ligados à família, namoro, amizade e da insegurança do futuro.

Tá afim de ver mais? Dá só uma olhada na lista completa aqui.  Vlw?

 

Fonte: Catraca Livre e Centro de Referências em Educação Integral