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Magazine Luiza quer dar mais espaço às pequenas empresas

Luiza Trajano conta que varejista pretende vender produtos de parceiros em lojas físicas

Tendo ganhado a confiança de micros e pequenos empreendedores com o serviço de marketplace Magalu, o Magazine Luiza pretende estreitar ainda mais os laços com os parceiros. De acordo com a presidente do Conselho de Administração da varejista, Luiza Helena Trajano, o próximo passo será abrir espaço nas lojas físicas para comercializar produtos de terceiros.

“O objetivo é transformar a loja para não ter só produtos do Magazine Luiza, mas também dos parceiros”, revela a executiva, em entrevista ao UM BRASIL, uma realização da FecomercioSP.

Segundo ela, se, por um lado, a rede contribui para as vendas de pequenas empresas, que catalogam e vendem mercadorias por meio do marketplace, por outro, amplia as opções de oferta, atraindo os clientes. “A nossa crença do físico com o digital é a multicanalidade – estar onde e quando o consumidor quiser”, resume.

Luiza conta que a empresa soube aproveitar os recursos do ambiente digital para colher bons resultados em meio à pandemia. Ainda assim, há mais para se explorar. “Agora, o nosso compromisso é ter um superapp, no qual vendemos de tudo o que você pensar, inclusive [itens de] supermercado, em que os nossos parceiros não só recebem treinamento, mas também são financiados, e entramos com a logística”, revela.

Empreendedorismo bem-sucedido

Reconhecida como uma das empreendedoras de maior sucesso no País, Luiza Trajano, também à frente do Grupo Mulheres do Brasil e do movimento Unidos pela Vacina, conta que sua mãe e tia foram suas inspirações nos negócios.

“Fui criada em uma família de empreendedoras. Levei esta vantagem de viver em um lugar onde as mulheres já tinham esta força. E a minha família acreditava muito na força feminina”, diz.

Um pouco mais afastada da gestão do negócio – atualmente, a presidência do Magazine Luiza é ocupada pelo filho, Frederico Trajano –, Luiza reflete sobre o que faria diferente de quando esteve no comando da varejista. “Se eu tivesse de voltar atrás, a única coisa que deixei de fazer que eu faria é institucionalizar mais a minha forma de gestão. O que é isso? É deixar mais claro, porque eu vou fazendo e sei aonde quero chegar”, assegura.