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SindiVarejista lamenta morte de Danilo Santos de Miranda diretor-regional do Sesc SP

Danilo se tornou a figura mais relevante da cultura de SP e foi responsável por transformar a entidade ligada ao setor do comércio na maior potência culutral do país

O SindiVarejista de Campinas e Região lamenta o falecimento do sociólogo Danilo Santos de Miranda, neste domingo, que foi diretor-regional do Sesc São Paulo por quatro décadas. Danilo se tornou a figura mais relevante da cultura de São Paulo e foi responsável por transformar a entidade ligada ao setor do comércio na maior potência culutral do país.

“Amizade sincera é um abrigo seguro, sentiremos saudades!”, afirmou a presidente do SindiVarejista, Sanae Murayama Saito que esteve com ele na Bienal no mês passado.

Miranda morreu na noite des domingo, 29, aos 80 anos. Sua morte foi divulgada pelo Sesc e em suas redes sociais. A página destacou os 55 anos de dedicação ao Sesc paulista, onde esteve à frente da diretoria regional desde 1984.

“Neste momento de grande consternação para todos nós, em nome da Presidência, do Conselho Regional e do corpo de funcionários do Sesc SP, prestamos nossa solidariedade e sinceros sentimentos à família e aos amigos de Danilo, e nossa homenagem ao querido diretor e companheiro”, declarou a instituição. A causa da morte não foi informada.

Sua história

Natural de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, Miranda estudou no seminário dos jesuítas, em Friburgo (RJ), na adolescência. Posteriormente, estudaria filosofia e sociologia. “Do ponto de vista do acúmulo da experiência, me considero privilegiado. Tive uma infância muito ativa e feliz, uma formação razoavelmente sólida, e uma vida profissional também bastante variada. Minha vida foi sempre divertida”, disse ele à Revista E, do Sesc, em abril, por ocasião dos seus 80 anos.

Falando sobre a sua trajetória, comentou também sua perspectiva de futuro. “Eu, sobretudo, acredito no futuro – pessoal e coletivo – e me coloco como alguém que, dentro do meu pedaço, batalho por um mundo melhor. Não pretendo fazer nada muito extraordinário do ponto de vista político, cultural ou social, mas, a partir das minhas experiências, espero colaborar para que a gente melhore as coisas para todo mundo”, disse à publicação.

Ao Estadão, comentou em maio sobre os planos de inauguração de novas unidades. “Vamos chegar a um público cada vez maior. Chegar a mais cidades e mais bairros onde não estamos ainda. E com uma programação viva”, afirmou na oportunidade.

Questionado na revista do Sesc sobre o País, destacou o papel da cultura. “O Brasil tem condições de melhorar as coisas para o futuro, mas tudo isso envolve política, sim, envolve economia, sim, mas envolve, sobretudo, a cultura e o convencimento a respeito de quem nós somos. E que papel temos nós – os brasileiros comuns – nisso? Temos que colaborar na nossa atividade, no nosso dia a dia. Eu, pessoalmente, tenho o privilégio e a responsabilidade de atuar no nível pessoal e de colaborar no nível institucional para, quem sabe, alcançarmos um futuro menos desigual.”

 


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