O SindiVarejista promoveu na manhã desta segunda-feira (14), em Campinas, o encontro da Câmara Varejista da Regional Sudeste
O SindiVarejista promoveu na manhã desta segunda-feira (14), em Campinas, o encontro da Câmara Varejista da Regional Sudeste que reuniu empresários que discutiram as demandas e os desafios dos setores de comércio e serviços da região. A reunião, a primeira presencial da pós-pandemia, também foi promovida pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
A presidente do SindiVarejista que é coordenadora da Câmara, Sanae Murayama Saito, recebeu também o vice-presidente da FecomercioSP, Ivo Dall’Acqua Júnior e Gisela Lucas de Araújo Lopes, presidente do Conselho do Comércio Varejista. Ivo que falou sobre vários assuntos importantes do setor e explicou um pouco das ações promovidas pela federação diante da Reforma Tributária que tramita em Brasília.
O texto da Reforma Tributária, aprovado no início do mês passado na Câmara dos Deputados, substitui os cinco tributos sobre o consumo (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) por dois impostos sobre valor agregado (IVA dual: federal e subnacional), um imposto específico para desestimular o consumo de bens e serviços considerados prejudiciais à saúde (imposto seletivo), e uma nova contribuição sobre produtos primários e semielaborados, de competência dos Estados.
Para ele, a reforma tem enxergado apenas as indústrias. “Ela está beneficiando a indústria e isso não deveria ser assim. Deveria ver o todo, o setor de comércio e serviço. Ainda que todos os avanços acima sejam importantes e tornem o sistema tributário mais justo, simplificado e parecido com o desenho adotado no restante do mundo, não se pode esperar que nada de positivo surja em uma economia que penalize quem mais emprega”, afirmou.
“A Federação trabalha ativamente para ampliar o debate com o Senado Federal, com o objetivo de promover ajustes no texto aprovado na Câmara. O propósito da entidade é que a reforma garanta uma melhora no ambiente de negócios sem aumento de carga tributária, principalmente para os segmentos de comércio e serviços”, finalizou.
Além da Fecomercio, Sanae fez questão de levar à reunião os parceiros do SindiVarejista para apresentar a importância da integração do Sistema S (Sebrae, Sesc e Senac) e o Ministério do Trabalho com a entidades sindicais varejistas.
“Tenho nessas parcerias o que é necessário para o crescimento econômico e desenvolvimento do emprego no setor. A soma de todos, em um trabalho em conjunto rende frutos importantes e fundamentais para as mudanças necessárias que precisamos desenvolver em nosso setor”, analisou Sanae.
Entre os parceiros do Sindi, o primeiro a se apresentar foi o gerente do escritório Regional do Sebrae Campinas, Nilcio de Souza Freitas. “A Sanae sempre pautou o Sebrae para ir junto e nos conectar com o Senac entre outras entidades. Sempre tivemos esse elo de extrema importância de um caminho junto e de crescimento para todos. Sempre pensando em caminhos, principalmente para o pequeno empresário que mais sofre e que mais enfrenta desafios”, afirmou.
Na sequência o gerente do Sesc Campinas, Hideki M. Yoshimoto, também destacou a parceria e lembrou da iniciativa do Mesa Brasil, durante a pandemia, onde por meio do SindiVarejista foi feita uma campanha de doação para os que mais precisam na época.
A gerente do Senac Campinas, Heloisa Ribeiro Vendramini, destacou a importância da capacitação dos trabalhadores e jovens, e também lembrou da ação, encabeçada por Sanae de sempre ir de encontro aos que mais precisam. “Sempre buscamos levar os cursos de capacitação a bairros distantes, isso é fundamental para aquele que não tem condições de gastar com transporte, com alimentação longe de casa. Amadurecemos e com essas parcerias conseguimos ampliar cada vez mais”, afirmou.
Por fim, o advogado Carlos Alberto de Oliveira, gerente regional do Trabalho de Campinas, que apresentou o Programa de Aprendizagem Profissional (Socioaprendizagem) e também destacou as iniciativas do SindiVarejista. “O que posso destacar de forma geral é que hoje não buscamos mais formar um profissional e sim, temos que enxergar seus potenciais e suas habilidades e não mais a profissão”, afirmou.
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