As vendas do comércio varejista na região de Campinas atingiram R$ 132,5 bilhões em 2024
As vendas do comércio varejista na região de Campinas atingiram R$ 132,5 bilhões em 2024, crescimento real de 9,7% em relação ao ano anterior. É o maior faturamento da série histórica iniciada em 2008.
No ano passado, oito das nove atividades pesquisadas exibiram crescimento no comparativo anual, e sete delas atingiram a maior receita da história. Apenas o setor de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos registrou queda – veja lista abaixo.
Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista, elaborada mensalmente pela FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) em parceria com o SindiVarejista de Campinas e Região, a partir de informações da Sefaz-SP (Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo).
Oito das nove atividades pesquisadas tiveram crescimento no comparativo anual e sete delas atingiram a maior receita da história. Veja os resultados:
Atividades com maior receita da história e crescimento com relação a 2023:
Demais atividades:
Em dezembro de 2024, o faturamento mensal do varejo da região também foi o maior da história, atingindo R$ 12,8 bilhões e representando um aumento de 5,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Das nove atividades pesquisadas, oito registraram crescimento em relação a dezembro de 2023, com destaque para o segmento de lojas de móveis e decoração, que teve aumento de 40,7% nas vendas em relação ao mesmo período de 2023. Apenas o setor de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos registrou queda.
De acordo com o levantamento, os resultados positivos do varejo em 2024 foram motivados, principalmente, pela queda da taxa de desemprego e pela geração de empregos com carteira assinada, o que eleva o contingente de pessoas em condições de consumir, resultando em uma maior injeção de recursos do 13º salário na parte final do ano. Em âmbito nacional, a taxa de desemprego média de 2024 foi de 6,6%, menor patamar da série histórica iniciada em 2012 e 1,2 p.p. abaixo do apurado em 2023.
Embora a Federação mantenha uma visão otimista para o primeiro trimestre de 2025, principalmente por causa do desempenho do mercado de trabalho, a entidade recomenda uma certa dose de cautela aos empresários na realização de investimentos e na formação de estoques.
Na visão da FecomercioSP, o ano de 2025 deve ser extremamente desafiador, considerando a atual conjuntura de inflação acima da meta e o ciclo de alta da taxa Selic, que já estão afetando a confiança dos consumidores e devem influenciar as vendas ao longo do ano.
As vendas das concessionárias de veículos e de materiais de construção mostraram sinais de desaceleração no último trimestre do ano no Estado de São Paulo. Isso porque, são bens duráveis em que a venda normalmente depende de crédito, o que compromete a renda ao longo de vários meses.
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