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Comércio varejista da região de Campinas atinge maior receita da história com R$ 132,5 bilhões

As vendas do comércio varejista na região de Campinas atingiram R$ 132,5 bilhões em 2024

As vendas do comércio varejista na região de Campinas atingiram R$ 132,5 bilhões em 2024, crescimento real de 9,7% em relação ao ano anterior. É o maior faturamento da série histórica iniciada em 2008.

No ano passado, oito das nove atividades pesquisadas exibiram crescimento no comparativo anual, e sete delas atingiram a maior receita da história. Apenas o setor de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos registrou queda – veja lista abaixo.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista, elaborada mensalmente pela FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) em parceria com o SindiVarejista de Campinas e Região, a partir de informações da Sefaz-SP (Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo).

Atividades e receitas do comércio varejista

Oito das nove atividades pesquisadas tiveram crescimento no comparativo anual e sete delas atingiram a maior receita da história. Veja os resultados:

Atividades com maior receita da história e crescimento com relação a 2023:

  • Autopeças e acessórios: R$ 5.926.476 (+18,1%)
  • Concessionárias de veículos: R$ 22.232.504 (+24,1%)
  • Farmácias e perfumarias: R$ 12.452.191 (+10%)
  • Materiais de construção: R$ 11.410.177 (+7%)
  • Lojas de móveis e decoração: R$2.894.589 (+24,6%)
  • Lojas de vestuário, tecidos e calçados: R$ 8.027.500 (+12,5%)
  • Supermercados: R$ 39.349.994 (+7,6%)

Demais atividades:

  • Eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos: R$ 5.563.342 (-14%)
  • Outras atividades: R$ 24.656.114 (+5,7%)

Dezembro: alta em todos os segmentos do comércio varejista

Em dezembro de 2024, o faturamento mensal do varejo da região também foi o maior da história, atingindo R$ 12,8 bilhões e representando um aumento de 5,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Das nove atividades pesquisadas, oito registraram crescimento em relação a dezembro de 2023, com destaque para o segmento de lojas de móveis e decoração, que teve aumento de 40,7% nas vendas em relação ao mesmo período de 2023. Apenas o setor de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos registrou queda.

Veja dados de dezembro de 2024 em comparação ao mesmo período de 2023:

  • Autopeças e acessórios: R$ 478.555 (+9,4%)
  • Concessionárias de veículos: R$ 1.946.975 (+14,3%)
  • Farmácias e perfumarias: R$ 1.132.386 (+4,4%)
  • Materiais de construção: R$ 854.598 (+5,8%)
  • Lojas de móveis e decoração: R$ 326.889 (+40,7%)
  • Lojas de vestuário, tecidos e calçados: R$ 1.270127 (12,7%)
  • Supermercados: R$ 3.949.776 (+4,4%)
  • Eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos: R$ R$ 682.211 (-32,4%)
  • Outras atividades: R$ 2.208.702 (+8,1%)

Resultados positivos

De acordo com o levantamento, os resultados positivos do varejo em 2024 foram motivados, principalmente, pela queda da taxa de desemprego e pela geração de empregos com carteira assinada, o que eleva o contingente de pessoas em condições de consumir, resultando em uma maior injeção de recursos do 13º salário na parte final do ano. Em âmbito nacional, a taxa de desemprego média de 2024 foi de 6,6%, menor patamar da série histórica iniciada em 2012 e 1,2 p.p. abaixo do apurado em 2023.

Setor deve desacelerar em 2025

Embora a Federação mantenha uma visão otimista para o primeiro trimestre de 2025, principalmente por causa do desempenho do mercado de trabalho, a entidade recomenda uma certa dose de cautela aos empresários na realização de investimentos e na formação de estoques.

Na visão da FecomercioSP, o ano de 2025 deve ser extremamente desafiador, considerando a atual conjuntura de inflação acima da meta e o ciclo de alta da taxa Selic, que já estão afetando a confiança dos consumidores e devem influenciar as vendas ao longo do ano.

As vendas das concessionárias de veículos e de materiais de construção mostraram sinais de desaceleração no último trimestre do ano no Estado de São Paulo. Isso porque, são bens duráveis em que a venda normalmente depende de crédito, o que compromete a renda ao longo de vários meses.

 


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