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Dia dos Namorados será de queda nas vendas e prejuízo de R$ 1,4 bilhão

O prejuízo deve ultrapassar R$ 1,4 bilhão comparado com o mesmo período do ano passado.

O Dia dos Namorados, comemorado no próximo dia 12 de junho, será marcado pela queda nas vendas na região de Campinas. Mesmo com a reabertura de parte das atividades na região de Campinas, um levantamento feito pela FecomercioSP em parceria com o SindiVarejista de Campinas e Região, aponta que a queda nas vendas no mês de junho na região de Campinas chegue a 26%. O prejuízo deve ultrapassar R$ 1,4 bilhão comparado com o mesmo período do ano passado.

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Já no primeiro semestre de 2020, o recuo deve ser de aproximadamente 20%, consequência do fechamento de parte do comércio não essencial nos meses de março, abril e maio. Nesse processo, considera-se também que a retomada gradual e faseada em junho, respeitando as condições regionais, deverá se dar de forma muito lenta, em que a grande parte do varejo não está operando de forma plena ao longo do mês, limitando, portanto, as vendas no Dia Dos Namorados.

O segmento de vestuário, que costuma apresentar altas em junho em virtude da compra de presentes para os namorados, tende a um recuo de 59% nas vendas e prejuízo de até R$ 242 milhões. No acumulado do ano, a queda deve ser de 45%, refletindo também a baixa nas vendas no Dia das Mães. O setor de eletrodoméstico, eletrônicos e lojas de departamento, setor também importante para a data, terá queda de 54% nas vendas com prejuízo de R$ 236 milhões.

O pior ano

O comércio varejista pode fechar 2020 com o pior desempenho de sua história. “O SindiVarejista não espera uma recuperação rápida frente à crise, pois as famílias tiveram suas rendas encolhidas decorrentes das altas do desemprego e do endividamento, com a intenção de consumo drasticamente reduzida e focada apenas em produtos essenciais, como alimentos e remédios, tal como ocorreu na recessão entre os ano de 2015 e 2016”, alerta a presidente do SindiVarejista, Sanae Murayama Saito.

A presidente também lembra que a estrutura do comércio varejista também voltará bem debilitada, com quadro reduzido de funcionários, endividamento, baixa liquidez e níveis de estoques inadequados.

A entidade orienta que os empreendedores busquem alternativas para manter a liquidez e o fluxo de caixa, com rigor para evitar endividamento e excesso. Para isso, recomenda-se fazer um levantamento de estoque, diminuir a margem de lucro e realizar promoções.

“Para a possível a abertura, mesmo que de forma gradual, é o momento de pequenos comerciantes se unirem, compartilhando maillings e mercadorias por consignação. Além disso, existe a possibilidade realizar encomendas conjuntas com os fornecedores, a fim de chegar a preços mais atrativos”, terminou Sanae.

 

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