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Em 2024, varejo da região de Campinas deve crescer 9,7% e atingir maior receita da história

As vendas do comércio varejista na região de Campinas devem crescer 9,7% em 2024, em comparação com o ano passado, de acordo com as projeções da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Se as estimativas, que refletem a performance do setor neste ano, se confirmarem, o faturamento […]

As vendas do comércio varejista na região de Campinas devem crescer 9,7% em 2024, em comparação com o ano passado, de acordo com as projeções da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Se as estimativas, que refletem a performance do setor neste ano, se confirmarem, o faturamento real atingirá a marca de R$ 130,5 bilhões — maior cifra desde o início da série histórica, em 2008.

 

Na visão da FecomercioSP, de maneira geral, o desempenho favorável do varejo em 2024 foi motivado, principalmente, pela queda da taxa de desemprego e pela geração de vagas com carteira assinada, o que eleva o contingente de pessoas em condições de consumir, gerando maior injeção de recursos do décimo terceiro salário no fim do ano. Para se ter uma ideia, em âmbito nacional, a taxa de desemprego atingiu 6,2% no trimestre de agosto a outubro, menor patamar desde o início da série histórica (2012) — entre janeiro e outubro, mais de 2,1 milhões de empregos formais foram gerados no Brasil.

 

Projeções das vendas do varejo na Região de Campinas para 2024

– Autopeças e acessórios
Faturamento: R$ 5.850,487 – Variação: 18,3% – Diferença: 906.496

– Concessionárias e veículos
Faturamento: R$ 21.609,619 – Variação: 22,4% – Diferença: 3.958,670

– Farmácias e perfumaria
Faturamento: R$ 12.272,518 – Variação: 10,0% – Diferença: 1.112.889

– Eletrodomésticos, eletrônicos e LD
Faturamento: R$ 5.640,669 – Variação: -11,5% – Diferença: -731.109

– Materiais de construção
Faturamento: R$ 11.200,288 – Variação: 6,6% – Diferença: 695.094

– Lojas de móveis e decoração
Faturamento: R$ 2.900,788 – Variação: 26,7% – Diferença: 611.691

– Lojas de vestuário, tecidos e calçados
Faturameto: R$ 7.966,616 – Variação: 13,3% – Diferença: 933.074

– Supermercados
Faturamento: R$ 38.671,581 – Variação: 7,3% – Diferença: 2.633,066

– Outras atividades
Faturamento: R$ 24.394,993 – Variação: 6,1% – Diferença: 1.402,249

TOTAL: R$ 130.507,558 – Variação: 9,7% – Diferença: 11.522,121

 

De acordo com as projeções, oito das nove atividades podem registrar crescimento, com destaque para os supermercados, as concessionárias de veículos e as farmácias e perfumarias. Caso as projeções se confirmem, os segmentos com variação positiva nas vendas devem alcançar a maior receita da história, exceto o grupo de outras atividades. Por outro lado, a previsão é que o segmento de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos apresente desempenho negativo em 2024.

 

CENÁRIO OTIMISTA TAMBÉM PARA O NATAL

 

Para dezembro, mês do Natal, a FecomercioSP projeta um aumento de 9,2% nas vendas da região de Campinas. Em números absolutos, o faturamento deve atingir a marca de R$ 13,2 bilhões — maior cifra mensal desde 2008, impulsionada pelas lojas de vestuário, tecidos e calçados e concessionárias de veículos.

 

É sempre importante lembrar que faturamento é diferente de lucro. Nesse sentido, muitos empresários seguem trabalhando com margens apertadas para não perder clientes. Assim, apesar de manter uma visão otimista para este fim de ano, a FecomercioSP recomenda cautela na formação dos estoques, nas contratações e na realização de novos investimentos considerando as incertezas no cenário econômico.

 

A inflação permanece acima do teto da meta estabelecida pelo Banco Central, pressionando o poder de compra das famílias e obrigando o órgão a intensificar o ritmo de elevação da taxa Selic — que, agora, está em 12,25%. Isso significa crédito mais caro para consumidores e empresas. Além disso, as incertezas quanto à política fiscal e ao corte de gastos do governo geram turbulências no mercado, dificultando o planejamento. Nesse contexto, é importante que os empresários priorizem o reforço do caixa e se preparem para um cenário desafiador em 2025.

 


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