Equipes reforçaram a necessidade de manutenção das medidas sanitárias mesmo com a flexibilização no comércio
A força-tarefa do Comitê de Enfrentamento à Covid realizou fiscalização em 17 estabelecimentos nesta quarta-feira, dia 18 de agosto, na Rua 13 de Maio, no Centro de Campinas. Um deles foi autuado pelo não fornecimento de máscaras em número adequado aos funcionários. O objetivo da força-tarefa foi orientar a população sobre a necessidade de manutenção das medidas sanitárias, mesmo com a flexibilização de tempo e capacidade do comércio.
A ação reuniu Vigilância Sanitária, Defesa Civil, Setec, Procon, Planejamento e Guarda Municipal e teve como foco o centro por ser o ponto da cidade com maior número de casos e mortes pelo novo coronavírus. Desde o início da pandemia, foram 3.608 casos e 111 óbitos por Covid na região.
Coordenando a força-tarefa, a farmacêutica Cinara Bernardi, da Vigilância Sanitária, ressaltou que o momento atual exige atenção, “principalmente com a circulação da variante delta do novo coronavírus que tem alta transmissibilidade. Não podemos relaxar com os cuidados a serem tomados, por isso, a necessidade de orientação e fiscalização do cumprimento das medidas sanitárias”.
Segundo a enfermeira e articuladora da Saúde no Comitê, Priscilla Pegoraro, é preciso deixar claro que, mesmo com a flexibilização de horários e ocupação, as pessoas não podem esquecer o que deve ser feito para evitar a infecção pela doença. “Sabemos que a maioria dos estabelecimentos do centro estão adequados, mas verificamos, por exemplo, se todos estão de máscara – medida que não será flexibilizada e protege contra a contaminação -, uso de álcool gel e distanciamento social.”
A Defesa Civil realizou também a desinfecção das áreas com maior circulação de pessoas. “Medida que também contribui indiretamente para o combate à Covid-19”, contou Priscilla. Ao longo da manhã, a Defesa Civil distribuiu 1.500 máscaras para quem circulava pela região. Aqueles que estavam sem a proteção, foram orientados a colocar imediatamente a máscara recebida.
A vendedora Ana Paula Sobral Borges que trabalha em uma loja de utilidades no centro foi uma das pessoas que receberam os fiscais da força-tarefa. “É bom que eles venham para verificar se tudo está ocorrendo como deveria. Aqui, sempre usamos álcool gel e máscaras. Temos que tomar cuidado, porque muitas pessoas ainda estão morrendo”, disse.
O garçom Francisco Nogueira contou que sempre mantém o distanciamento social em seu trabalho e ressaltou a importância da população se proteger: “cada um deve fazer sua parte”.