O plano inicial envolveriam a abertura de pelo menos dez unidades da nova rede ainda neste ano e as inaugurações no primeiro ano de atuação podem incluir a conversão de alguns pontos do Minimercado Extra
A nova rede de varejo do Grupo Pão de Açúcar, de supermercados de vizinhança, se chamará "Minuto Pão de Açúcar" e a primeira unidade deve ser aberta no bairro Jardins, em São Paulo, na segunda quinzena de junho. A empresa informou para analistas em telecoferência de resultados, em abril, o plano de criação de uma nova marca de varejo no segmento de pequenos mercados, mas não deu detalhes sobre o projeto.
Esse novo formato de minilojas normalmente registram metragens não superiores a 500 metros quadrados, enquanto os supermercados tradicionais têm cerca de dois mil metros quadrados.
O plano inicial envolveriam a abertura de pelo menos dez unidades da nova rede ainda neste ano e as inaugurações no primeiro ano de atuaç&atiatilde;o podem incluir a conversão de alguns pontos do Minimercado Extra, que podem ser transformados em Minuto Pão de Açúcar.
Isso porque são unidades do minimercado que já atenderiam um público consumidor com perfil mais próximo ao do Minuto, voltado para classes de maior renda.
O minimercado Extra continuará a operar, com manutenção dos planos de crescimento, em paralelo com a nova bandeira. O minimercado Extra apura crescimento acelerado, com vendas líquidas de quase R$ 450 milhões em 2013, 89% de expansão em relação a 2012. Em cerca de dois anos e meio, forqam abertos 168 pontos do minimercado no país (17% do total de unidades do GPA Alimentar), segundo balanço do primeiro trimestre. Foi o maior ritmo de expansão para uma marca na história recente do GPA.
Uma questão que pode ser levada em conta nesse projeto é que os tradicionais supermercados Pão de Açúcar têm que ser instalados em áreas populosas e nobres, com imóveis alugados com preços elevados. Ao criar um minimercado Pão de Açúcar, é possível manter a banderia e desembolsar menos recurso encurtando o prazo de retorno de investimento.
Mercados de vizinhança exigem investimentos inferiores a R$ 1 milhão por loja, e um supermercado não custa menos de R$ 10 milhões atualmente.
VALOR ECONÔMICO