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Leia o artigo: confira as sete dicas para sobreviver ao Brasil anti-empreendedor

Apesar de muitos sonharem com o negócio próprio e se inspirarem em histórias de sucesso, empreender no Brasil é algo muito difícil por conta da burocracia, impostos e rigorosas leis trabalhistas

Apesar de muitos sonharem com o negócio próprio e se inspirarem em histórias de sucesso, empreender no Brasil é algo muito difícil por conta da burocracia, impostos e rigorosas leis trabalhistas. Em um artigo do fundador da Plataforma Brasil Editorial, Gustavo Chierighini, para o site Saia do Lugar, o empreendedor lembra que, além da burocracia, impostos e leis trabalhistas, a insegurança jurídica no Brasil é um dos principais "freios de mão" aos investimentos de risco, pois falta uma regulamentação clara e objetiva.

"No lugar de soluções, recebemos o estigma e a hostilidade. Se você opera no mundo virtual, então você colabora com a natureza, mas contribui para a redução de mão de obra operacional e causa desigualdade social", afirma. "Se você monta um banco, você não presta; se opera no agronegócio, você é inimigo do meio-ambiente. Seu o seu negócio cresce e por conta do sucesso precisa sair do regime tributário ‘simples’ você é penalizado com mais e mais impostos e obrigações regulamentares".

O ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB/PE), defende a
retomada de uma agenda de reformas no País, especialmente no âmbito microeconômico, para melhorar
o ambiente de negócios no Brasil.

No início do mês de fevereiro, o ministro participou do encontro da FecomercioSP "Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) e comentou a necessidade de desburocratização e o incentivo ao comércio exterior.

Monteiro destacou que as matérias-primas e ascommodities perderam valor e, em 2014, houve um déficit em transações correntes que alcançou mais de 4% do PIB, equivalente a U$ 91 bilhões. "É necessário criar mecanismos de financiamento de seguros e garantias para reforçar uma política exportadora", afirmou.

Enquanto essas reformas visando o bem-estar da indústria, Chierighini listou sete dicas para sobreviver a esse cenário anti-empreendedor. Confira:

1- Mantenha a documentação em dia. Conte com um contador metódico e disciplinado. Quanto mais crítico ele for com a sua condução melhor, melhor. Isso o protegerá de complicações futuras;

2- Conceba e siga com rigor um planejamento financeiro bem feito. Conheça os seus números e sempre
provisione impostos, taxas e outras arrecadações, antes de qualquer outra disposição sobre o caixa da
empresa;

3- Aproxime-se da sua entidade de classe, ali seja atuante e monte um núcleo de confiança, influência e
que compartilhe problemas comuns. É com a força de uma organização desse tipo que você poderá
antecipar ameaças e lutar com causas inerentes ao seu mercado;

4- Você precisa de eficiência e organização. Trabalhe com gente séria e competente;

5- Amplie o seu arco intelectual, você precisa ser capaz de analisar e antever movimentos hostis;
Assunto: 7 dicas para sobreviver ao Brasil anti-empreendedor

6- Opere sempre com liquidez. Sim é sacrificante, mas esse cuidado vai lhe trazer noites mais bem
dormidas, além de uma diversidade superior de margens de manobra;

7- Conte sempre com um bom advogado. Mais cedo ou mais tarde você vai precisar

Fonte: INFOMONEY