O Ministério do Trabalho e Emprego fez uma apresentação às empresas do varejo de Campinas com apoio do SindiVarejista sobre a utilização do trabalho do Jovem Aprendiz em Campinas. A Lei do Aprendiz é uma modalidade de emprego que busca a capacitação, orientação e inserção de pessoas de 14 a 24 anos no mercado. Esse […]
O Ministério do Trabalho e Emprego fez uma apresentação às empresas do varejo de Campinas com apoio do SindiVarejista sobre a utilização do trabalho do Jovem Aprendiz em Campinas.
A Lei do Aprendiz é uma modalidade de emprego que busca a capacitação, orientação e inserção de pessoas de 14 a 24 anos no mercado. Esse programa tem como meta a redução dos índices de oportunidades que deixam de ser dadas a quem não tem experiência.
Por outro lado, é uma forma das empresas contar com uma mão de obra desenvolvida conforme os seus critérios e cultura, por meio de uma estratégia de responsabilidade social que considera o aprimoramento e qualificação dessas pessoas. Ou seja, o varejo treina e forma esse jovem para que ele se torne especialista em sua área.
O encontro foi conduzido pelo advogado Carlos Alberto de Oliveira, gerente regional do Trabalho de Campinas, que apresentou o Programa de Aprendizagem Profissional (Socioaprendizagem). “O objetivo foi mostrar que a aprendizagem não é só obrigação. É uma necessidade da empresa. Já que quem precisa de mão de obra qualificada é a empresa. E elas precisam entender isso: o que podemos fazer para auxiliar? como o comércio varejista pode contribuir para a sociedade como instrumento de desenvolvimento de pessoas para o mercado e a retenção de mão de obra?”, afirmou.
“O comércio é porta de entrada para os jovens no mercado de trabalho, sempre foi assim. Essa é uma das responsabilidades do comércio, que é a de modelar a mão de obra futura. É preciso que o comércio assuma esse compromisso de formação desses futuros colaboradores, preparando e estimulando para o futuro”, afirmou a presidente do SindiVarejista, Sanae Murayama Saito.
“Hoje, a maioria dos programas tem um dia na entidade formadora e quatro dias no posto de trabalho. É possível que desse quatro dias, dois ocorram no trabalho e em outros dois no curso de capacitação. A partir daí as empresas entram em um processo de responsabilidade social que é o de desenvolver pessoas preenchendo lacunas para que seja melhor no trabalho e assim, consigam se manter no mercado”, disse.
Sanae destacou ainda que atualmente o comércio também tem planos de carreira, onde o colaborador é especializado em setores específicos. “O próprio empresário que molda e treina esse colaborado desde o início da carreira. Sem citar que ele molda da maneira que o mercado necessita e isso só reflete em resultado positivo para a própria empresa”, destacou.
Veja aqui as regras básicas do trabalho do Jovem Aprendiz!
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