Nos últimos anos, a ascensão da Inteligência Artificial (IA) tem se mostrado um catalisador para a transformação digital em diversos setores da economia. No entanto, a adoção dessa ferramenta ainda é frequentemente envolta em mitos e mal-entendidos. Um dos equívocos mais comuns é que a IA substituirá massivamente os empregos humanos. No entanto, há risco […]
Nos últimos anos, a ascensão da Inteligência Artificial (IA) tem se mostrado um catalisador para a transformação digital em diversos setores da economia. No entanto, a adoção dessa ferramenta ainda é frequentemente envolta em mitos e mal-entendidos. Um dos equívocos mais comuns é que a IA substituirá massivamente os empregos humanos. No entanto, há risco de que aconteça exatamente o contrário.
“No contexto do atacado, a IA pode ser implementada para automatizar tarefas repetitivas e operacionais, liberando os funcionários para se concentrarem em atividades mais sofisticadas e delicadas, como atendimento ao cliente e estratégias de vendas”, esclarece o designer de Inovação Bruno Cobbi, que participou da reunião do Conselho do Comércio Atacadista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizada na última terça-feira (21).
Na ocasião, Cobbi explicou que, no âmbito atacadista, existem vários setores que podem ser auxiliados e otimizados pela IA, como Estoque, Negociação, Contrato, Vendas, entre outros. “Ao combinar essa tecnologia com softwares já existentes, é possível obter ótimos resultados e alcançar objetivos que o computador não consegue fazer”, disse o designer.
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Mas, afinal, o que é a IA?
“É a habilidade de um computador pensar e aprender a partir de dados”, explicou Cobbi. Ele também lembrou que usamos robôs desde a década de 1950. Portanto, já convivemos com essa realidade há um bom tempo. A diferença é que, hoje, vivemos a era da deep learning, ou aprendizagem profunda, que se baseia no machine learning, em que, a partir de uma grande quantidade de dados e após inúmeras camadas de processamento com algoritmos, o computador pode aprender sozinho e executar tarefas semelhantes às dos seres humanos.
Confira, a seguir, os principais pontos destacados pelo especialista para desmistificar o uso da IA na otimização dos negócios.
Tipos de IA
Há, basicamente, três tipos de IA: a generativa, usada no Processamento de Linguagem Natural (PLN) e na geração de imagens; a preditiva, desenvolvida por plataformas de análise de dados, sistemas de recomendação, reconhecimento de padrões e visão computacional; e a prescritiva, presente em sistemas de rotas e estimativa de tempo, chatbots e assistentes virtuais, por exemplo.
Como usar o ChatGPT?
Contudo, a tecnologia da vez é o ChatGPT, que, segundo Cobbi, veio para ficar. Para utilizar a ferramenta de maneira eficaz, é necessário dominar a arte de criar prompts caprichados, ou seja, usar um conjunto de palavras ideal para gerar o conteúdo produzido pela IA.
Veja abaixo o passo a passo de como criar um prompt.
Riscos do uso da IA
A IA é uma tecnologia que ainda está em desenvolvimento — e, portanto, é passível de erros. Por isso, deve sempre que ser conferida. Por isso, Cobbi alertou ser importante aplicá-la em situações em que é possível errar. “Em operações muito delicadas, é melhor não testar neste momento”, ressaltou. Outro alerta é em relação ao uso indevido ou à violação de dados. “Nunca utilize dados sensíveis em IAs abertas. Essas informações devem estar sempre bem protegidas em ferramentas internas”, recomendou.
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