Sob a coordenação da deputada estadual Ana Perugini, evento aconteceu na sexta-feira (05/08), na Assembleia Legislativa de São Paulo
Ampliar as políticas públicas das mulheres, bem como promover a sua soberania, é o que propõe a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Mulher, criada em 2007 pela deputada Ana Perugini e relançada na sexta-feira (05/08), na Assembleia Legislativa de São Paulo. O evento contou com a presença de representantes de diversas entidades do Estado, entre elas a presidente do Sindivarejista de Campinas e Região, Sanae Murayama Saito, que também compôs a mesa ao lado das deputadas Ana Perugini e Leci Brandão.
Na ocasião, Sanae chamou a atenção para a importância da mobilização da sociedade no sentido de manifestar as suas reivindicações. “Os deputados têm que nos ouvir, só assim eles poderão elaborar os projetos de lei”, destacou. Atuando à frente de um setor onde os homens ainda correspondem à grande maioria, a presidente do Sindivarejista mencionou que dos 140 sindicatos afiliados à Fecomercio no Estado de São Paulo, apenas três possuem mulheres no comando.
Por outro lado, de 60% a 70% dos estabelecimentos comerciais já são administrados por mulheres. “Temos uma força muito grande, mas temos também um diferencial, que é a sensibilidade. Também sabemos fazer planos estratégicos, que é outro diferencial”, acrescentou.
A solenidade de relançamento contou ainda com a participação da delegada federal de Desenvolvimento Agrário, Maria Judite Magalhães Gomes, da presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/SP, Fabíola Marques, e da médica e professora do Caism/Unicamp, Ângela Maria Bacha.
Veja abaixo alguns dados importantes sobre a participação da mulher no mercado de trabalho:
– A diferença de salário entre homens e mulheres é de 30%;
– 99% das vagas de emprego doméstico são ocupadas por mulheres, em geral empregadas e arrumadeiras;
– Dos 120 conselheiros que compõem a OAB, apenas 11 são mulheres;
– O número de mulheres chefes de família cresceu de 26% para 35% nos últimos anos;
– 80% das mulheres que trabalham são comerciárias, cabeleireiras, manicures, funcionárias públicas, trabalhadoras da saúde e professoras;
– Entre as domésticas remuneradas, 50% são negras e recebem o menor salário do país;
– Em disparidade salarial entre homens e mulheres, o Brasil só perde para a Nicarágua;
– A cada dois minutos, quatro mulheres são agredidas, inclusive no ambiente de trabalho por assédio sexual.
Fonte: Assessoria de Imprensa Sindivarejista (imprensa@sindivarejistacampinas.org.br)
Adriana Menezes e Araceli Avelleda – (19) 3775-5560
adriana.menezes@sindivarejistacampinas.org.br ; araceli.avelleda@sindivarejistacampinas.org.br