Home  > Notícias do Varejo  > Varejo de Campinas deve gerar 850 vagas temporárias para o fim de ano

Varejo de Campinas deve gerar 850 vagas temporárias para o fim de ano

Contratações devem ocorrer entre outubro e novembro, impulsionadas pelo Dia das Crianças, Black Friday e Natal

O último trimestre de 2025 começa com boas expectativas para o comércio varejista de Campinas, especialmente por conta das datas comemorativas que movimentam o setor. Após o Dia das Crianças, celebrado em outubro, o foco das lojas se volta para o fim de ano, período tradicionalmente marcado pelo aumento nas vendas em razão da Black Friday, do Natal e do pagamento do décimo terceiro salário.

De acordo com projeções do setor feita pelo Departamento Econômico do SindiVarejista, o varejo campineiro deve criar cerca de 850 empregos formais entre outubro e novembro. “As contratações antecedem o mês de dezembro justamente para permitir o planejamento e treinamento dos novos colaboradores antes do pico das vendas natalinas”, afirmou o economista da entidade Jaime Vasconcellos.

Dezembro segue como o mês de maior faturamento

O 13º salário mantém dezembro como o mês de maior faturamento do varejo. A receita bruta das empresas na Região Metropolitana de Campinas (RMC) deve ficar 18% acima da média dos demais meses do ano, segundo estimativas do setor.

Segmentos como vestuário, tecidos e calçados devem registrar vendas quase dobradas no período. Com a alta demanda, muitas empresas reforçam suas equipes com vagas temporárias para vendedores, atendentes, operadores de caixa, repositores e embaladores.

Vestuário e supermercados devem liderar contratações

A previsão é que as lojas de roupas, calçados, artigos de viagem e acessórios concentrem até 40% das novas vagas temporárias. Em seguida, aparecem os hipermercados, supermercados, minimercados e armazéns, que também devem ampliar seus quadros de funcionários para atender ao aumento do fluxo de consumidores.

As estimativas são baseadas em dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e consideram o emprego efetivamente gerado, não apenas as vagas abertas para preenchimento. O levantamento não inclui atividades do comércio atacadista, setor automotivo ou prestadores de serviços, como bares, restaurantes, segurança e limpeza terceirizada.

Cenário econômico neutro marca o segundo semestre de 2025

Mesmo com a expectativa de geração de empregos, o cenário econômico do segundo semestre de 2025 é considerado neutro. O mercado de trabalho se mantém resiliente, mas enfrenta desafios como inflação persistente, juros elevados e alto endividamento das famílias, fatores que limitam o poder de compra e o crescimento do consumo.

“Com isso, o número de vagas projetado para o fim de 2025 deve ficar apenas um pouco acima do registrado em 2024, mantendo o ritmo de expansão dos empregos semelhante ao dos oito primeiros meses deste ano”, analisou.

Expectativa é de estabilidade no fechamento de 2025

A combinação entre renda sustentada, mas pressionada por custos e dívidas, deve resultar em um cenário de estabilidade no varejo até o final de 2025. O setor aposta em datas promocionais e estratégias de fidelização para manter o desempenho positivo nas vendas, mesmo em meio às oscilações da economia.


Fique por dentro das novidades do SindiVarejista.

=> Cadastre-se no nosso Boletim de Notícias (Newsletter). Basta preencher  o formulário ao final da página.

=> Acompanhe as novidades pelo nosso Facebook  e  Instagram